23 de agosto de 2013

PERMANECE IMPASSE SOBRE RETIRADA DE GMs DO CRAS DO DENISSON MENEZES



A posição irredutível do Secretário da SEMSC, Cel. PM Edmilson Cavalcante, segundo o SINDGUARDA-DA, de não retirar os Guardas Municipais do Centro de Referência de Assistência Social de Maceió (CRAS), situado do Conjunto Residencial, Denisson Menezes, no bairro Cidade Universitária, por estarem trabalhando sem direito de defesa por falta de estrutura logística, levou o SINDGUARDA-AL e as associações que representam a categoria na esfera municipal e estadual – ASISGMA e AGMELA, na manhã desta sexta-feira (23), a recorrerem ao Ministério Público numa tentativa de evitar que os Guardas Municipais não venham a se transformar em mais um número nas estatísticas de homicídio em Maceió. Um confronto armado envolvendo traficantes na comunidade estaria pondo a vida dos GMs e dos funcionários do CRAS em risco. Tanto o muro quanto um dos portões de acesso ao CRAS teriam sido alvejados por disparos de arma de fogo após troca de tiro entre os marginais.  

O problema vivenciado pelos Guardas Municipais e pelos funcionários do CRAS, que também estão se sentindo ameaçados e que inclusive já propuseram à coordenação geral dos CRAS de Maceió a transferência das instalações do Centro de Referência de Assistência Social do Denisson Menezes para a Vila Olímpica, situada vizinha à comunidade, chegou a ser discutido, sem sucesso, em dois encontros.

O primeiro encontro envolveu o SINDGUARDA-AL, que propôs a retirada imediata dos GMs, os funcionários do CRAS do Denisson, que propuseram a transferência do órgão para um outro local, a coordenação geral dos CRAS de Maceió, que se comprometeu em repassar o problema para a Secretária Municipal de Assistência Social e aguardar uma posição, e o diretor de operações e gerenciamento de crise da SEMSC que foi contundente ao afirmar que não afastaria os GMs mesmo estando consciente do risco.

O segundo encontro ocorreu na manhã desta sexta-feira (23), na sede da SEMSC, e contou mais uma vez com a presença de representantes da Secretaria de Assistência Social e da Polícia Militar. O SINDGUARDA-AL acabou não participando dessa reunião e se retirou da sala depois que o Cel. PM Edmilson Cavalcante, impediu a participação do Presidente da Associação dos Inspetores e Subinspetores de Maceió, Alberto Magno, e a presidente da Associação dos GMs de Alagoas, Solange Dias.

Segundo informação extraoficial chegada ao SINDGUARDA-AL, na tarde desta sexta-feira (23), a PM teria se comprometido a estender a operação saturação no Denisson Menezes a fim de coibir, “espantar”, os marginais temporariamente, por não dispor de contingente suficiente para manter policiais permanentes na comunidade. Enquanto o Secretário da SEMSC teria autorizado apenas o uso de colete balístico e pistola taser – arma de baixa letalidade, pelos Guardas Municipais.

Ainda na tarde de hoje, o SINDGUARDA-AL estará reunido com as associações a fim de discutir novas medidas que deverão resultar em ações voltadas a defesa dos Guardas Municipais de Maceió. Uma nota de repúdio contra a postura da SEMSC deverá se pública pelas as entidades na tarde de hoje.
Fonte: GM NOTÍCIAL-AL

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