16 de dezembro de 2013

Guardas Municipais de Boa Vista cobram poder de polícia em Marcha




I MARCHA AZUL MARINHO OCORRE SIMULTANEAMENTE EM TODO O PAÍS. EVENTO É REALIZADO EM BOA VISTA COM A PARTICIPAÇÃO DE MAIS DOIS ESTADOS.

 

Cobrar a regulamentação do trabalho da Guarda Civil Municipal como órgão de segurança pública em todo o Território Nacional. Este é o objetivo da I Marcha Azul Marinho, que reuniu na manhã desta segunda-feira (16), mais de 200 Guardas Civis Municipais (GCM) no Centro Cívico de Boa Vista.

A marcha é um evento que ocorre simultaneamente em várias capitais brasileiras. De acordo como o presidente do Sindicato dos Guardas Civis Municipais, Deydson Câmara, o projeto de lei que trata do trabalho da GCM tramita há mais de 11 no Congresso Nacional, e o evento pretende pressionar os parlamentares quanto à importância da instituição e da aprovação do novo texto.

"Isso é uma luta da nossa instituição há muito tempo. A gente vem crescendo ao longo do tempo, com esse trabalho de segurança. Então a cada dia que passa nossa responsabilidade vem aumentando mais ainda. É por isso que estamos aqui, para mostrar à sociedade qual o nosso papel na segurança pública", destacou.

A mobilização requer ainda garantir à GCM o poder de polícia, além disso o uso de arma de fogo, previsto no Estatuto do Desarmamento. Em Boa Vista, o evento reúne guardas dos estados de Amazonas de São Paulo, além de familiares.

Em Boa Vista, o trabalho da Guarda Civil Municipal é dividida em quatro grupamentos: Grupo Tático Municipal (GTAM), Defesa Civil, Ronda Ostensiva Municipal (ROMU) e a Ciclo Patrulha. A todo, são 280 homens, que trabalham pela segurança dos munícipes. O número deverá aumentar para 1.500, devido à aprovação do projeto de lei que amplia o quadro da GCM na capital.

Além da Marcha, será realizado o I seminário para discutir a atuação dos guardas na segurança do município. Com o tema "Violência requer prevenção, Guardas Municipais já", o evento deve reunir representantes do Ministério Público, Prefeitura de Boa Vista, Ordem dos Advogados do Brasil e Polícia Rodoviária Federal.
Fonte: G1
   

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