3 de fevereiro de 2014

PARANÁ: GUARDA MUNICIPAL COBRA MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO



NO TOTAL 68 GUARDAS TRABALHAM EM PONTA GROSSA EM DIVERSOS PONTOS DA CIDADE


A Guarda Municipal de Ponta Grossa começou a trabalhar no ano de 2003 e atualmente conta com 68 guardas. De acordo com informações do Guarda Municipal, Rodrigo de Oliveira Almeida, as condições de trabalho não são adequadas. Nos dias 24 e 25 o Jornal Diário dos Campos publicou uma matéria falando sobre retaliações que guardas estariam sofrendo na cidade. Rodrigo fez várias denúncias em relação aos postos de trabalho, uso de viaturas, compra de uniformes e restrição de armamentos. “Fazia parte do ROMU (comando de operações especiais da Guarda Municipal) e fui retirado do mesmo sem justificativa ou documentação que esclarecesse isso”, relata.

As denúncias dão conta que os profissionais tinham que comprar seu próprio uniforme e colete a prova de balas. Também foi relatado que alguns postos onde os guardas ficam estão em condições precárias para trabalhar, como no Ginásio Oscar Pereira e o Mercado da Família na Vila Vicentina. Outro questionamento de Rodrigo é que alguns guardas não tem o curso de formação e trabalham armados. “Quando iniciou a guarda, muitos vigilantes municipais foram transferidos para acrescentar o efetivo e não fizeram o curso de formação, então não podem andar armados”, expõe. Uma escuta clandestina foi encontrada na viatura em que o denunciante trabalhava, mas não descobriram o responsável pela instalação.

Após a matéria publicada no jornal, Rodrigo foi chamado na Ouvidora da guarda. Relatou todas as reivindicações para o ouvidor, que o respondeu no dia 31 de dezembro julgando algumas denúncias procedentes e outras não. Ele também confirma que a arma que usava foi retirada e só foi devolvida quando fez um pedido formal para o Prefeito Marcelo Rangel. O Guarda relata que questionou o que foi concluído improcedente no relatório e cobra medidas efetivas da Secretária de Segurança.

Resposta da Secretaria de Segurança Pública

O secretário de Cidadania e Segurança Pública de Ponta Grossa, Ary Lovato respondeu as denúncias do Guarda Municipal. “Tenho conhecimento das acusações. Mas ele procurou de forma errada para falar do assunto. Ele foi primeiro no jornal e depois que eu li a matéria, falei para a ouvidoria o procurar. Ele deveria ter se dirigido ao comandante da guarda ou a secretaria”, esclarece. Lovato afirma que Rodrigo foi tirado do ROMU porque relatou que tinha que dar prioridade ao seu trabalho de conclusão de curso de educação física. Sobre os guardas terem que comprar seus próprios uniformes, ele afirma que a Prefeitura fornece as fardas e equipamentos para que os profissionais atuem na cidade.

O secretário assegura que somente os guardas com formação adequada andam armados. “Não temos armas para todos os profissionais, até porque nem todos foram treinados para isso”, diz. Ele afirma que todas as medidas cabíveis e possíveis vão ser tomadas para que o trabalho dos Guardas Municipais melhore e que o setor passa por uma reestruturação.
Fonte: Portal Ponta Grossa
 

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