30 de abril de 2014

PREFEITO DE MATRIZ DO CAMARAGIBE DIZ QUE NÃO É POSSÍVEL IMPLANTAR RISCO DE VIDA PARA OS GMs.



O SINDGUARDA-AL JÁ SOLICITOU AUDIÊNCIA COM O PROMOTOR DE JUSTIÇA TITULAR DA COMARCA DE MATRIZ PARA SABER DETALHES DO TAC FIRMADO COM A PREFEITURA.


Através de ofício encaminhado ao SINDGUARDA-AL o prefeito de Matriz do Camaragibe, Marcos Paulo (PSD), mais uma vez disse que não será possível, nesse primeiro momento, cumprir o prometido aos Guardas Municipais de implantar a gratificação de risco de vida.

O prefeito alega que os gastos com a folha de pagamento já ultrapassou mais de 70% do limite prudencial de 46,55% estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), e que já teria feito um termo de ajustamento de conduto (TAC), com o Ministério Público para adotar medidas que visam ajustar as contas da prefeitura.

Segundo matéria veiculada no site oficial do MP-AL, a ex-prefeita da cidade, Josedalva dos Santos Lima (PMDB), vem respondendo a inquérito civil público por supostos atos de improbidade administrativa. A ex-prefeita teria limpado os cofres da prefeitura no último mês da sua gestão deixando de pagar o salário de dezembro aos Guardas Municipal e sumido com documentos da prefeitura, medida essa que teria inviabilizado a gestão do atual prefeito de levantar os números reais das contas municipais o impedindo de conceber reajustes aos servidores e de fazer investimentos. No entanto, segundo matéria do MP-AL, o atual prefeito não teria cumprido o tempo acordado do TAC para sanar os problemas deixados pela ex-prefeita.

Sendo uma das poucas prefeituras que ainda paga salário mínimo aos Guardas Municipais, a não execução da promessa do prefeito vem se arrastando desde 2013, e na manhã desta terça-feira (29), reunidos em assembleia geral, os Guardas Municipais, no clima de indignação, reavaliaram a posição do prefeito e decidiram solicitar uma audiência com o promotor de Justiça titular da comarca de Matriz de Camaragibe, Adriano Jorge, objetivando saber o que de fato ficou acordado no TAC.

Segundo o Secretário de Finanças do SINDGUARDA-AL, GM Isidoro, que presidiu a assembleia geral nesta manhã, a categoria vem sobrevivendo com menos de um salário mínimo mensal, a prefeitura ainda deve o salário de dezembro de 2013, os GMs não dispõe de estrutura logística para trabalhar e não contam com cursos de capacitação. “Lamentavelmente esse é o cenário no qual vivem os Guardas de Matriz”. Destacou o Sindicalista.

Isidoro disse também que mesmo o SINDGUARDA-AL tendo ampliado esforços para melhorar a qualidade de vida e as condições de trabalho dos GMs não foi possível avançar em Matriz do Camaragibe em decorrência da falta de compromisso e desmando dos gestores para com a segurança pública municipal.

Os GMs esperam que a audiência com o promotor Adriano Jorge seja promissora a venha a esclarecer algumas dúvidas relacionadas ao que de fato teria sido acordado com a prefeitura de Matriz.

A categoria não descarta a possibilidade de paralisar as atividades. Após audiência com o MP e com o prefeito Marcos Paulo, os Guardas farão nova assembleia geral. Outros seguimentos do funcionalismo municipal também estão ansiosos e prometem fazer o mesmo caso não haja desfecho da situação.
Fonte: SINDGUARDA-AL    
 

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