12 de maio de 2014

GUARDAS MUNICIPAIS E PROFESSORES REALIZAM MANIFESTAÇÃO NESTA TERÇA-FEIRA (29), EM MANAUS



SERVIDORES DE AMBAS AS CATEGORIAS DESTACAM NAS PAUTAS DE REIVINDICAÇÃO MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO E SEUS DIREITOS GARANTIDOS. AMEAÇA DE GREVE É ESTABELECIDA CASO NÃO HAJA ACORDO COM O GOVERNO DO AM E PREFEITURA DE MANAUS

A manhã desta terça-feira (29) foi marcada por manifestações em Manaus. Servidores da Guarda Municipal da cidade e professores das redes Estadual e Municipal de Educação do Amazonas reivindicam melhorias as categorias, respectivamente.

Guardas municipais se concentraram em frente à Prefeitura de Manaus, localizada na Avenida Brasil, bairro Compensa Zona de Manaus, e seguiram para Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM).

Os funcionários destacam na pauta de reivindicação melhores condições de trabalho, salário e hora extra, melhor participação dos servidores no comando da guarda, um quartel próprio para suportar todo o efetivo da categoria e armamentos letais e não letais.

Um dos guardas líder da manifestação, Wisses Santos, ressalta que os servidores não recebem fardamento, além de outros direitos que foram impostos ao serem efetivados nos cargos após concurso público.

“Os responsáveis pela categoria têm que fazer valer as estabelecidas no concurso, somos todos concursados e não estamos fazendo nada além do que exigir nossos direitos”, diz o guarda Wisses.

Cerca de 200 guardas municipais estão de prontidão no local, aguardando uma solução às reivindicações da categoria.  

Em contrapartida, os professores da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e Secretaria Municipal de Educação de Manaus (Semed), estão reivindicando melhores condições de trabalho e reajuste salarial, as redes sinalizam com a realização de uma greve, caso as reivindicações não sejam atendidas pelo Governo do Estado e Prefeitura de Manaus.

Os professores se concentraram nesta manhã, em frente à sede do Governo do Estado do Amazonas, localizada na Avenida Brasil, bairro Santo Antonio, Zona Oeste de Manaus. Cerca de 250 professores estão no local.   

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam), Marcus Libório de Lima, a categoria cogita paralisar as atividade e anunciar a greve somente em último caso, se as reivindicações não forem atendidas pelo prefeito de Manaus, Arthur Neto, e o Governador do Estado, José Melo.

Para o coordenador do Movimento de Luta dos Professores de Manaus (MLPM), Lambert Melo, o Sinteam não representa a categoria e afirma que desde ontem acontece uma paralisação de alerta e segue até amanhã. Segundo ele, professores da rede estadual estão em alertas para paralisar as atividades em sala de aula. A expectativa é de paralisação total.

Segundo o secretário de Educação do Estado e de Comunicação do Sinteam, Nauricelio Campos, uma negociação já está sendo realizada com o Governo do Estado, e deve ser resolvida semana que vem.

Prefeitura avalia pauta de reivindicações da Guarda Municipal

A Prefeitura de Manaus avalia a pauta de reivindicações apresentada pela Associação dos Guardas Municipais. O documento foi protocolizado por representantes dos servidores às 17h05 desta segunda-feira, 28, sem tempo hábil para análise antes do movimento, que começou ainda nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (29).

Após tomar conhecimento da existência do documento com as reivindicações, o prefeito Arthur Virgílio Neto destacou, na manhã desta terça-feira, o secretário de Governo, Márcio Noronha, e o chefe da Casa Militar, coronel Fernando Farias, para receber os servidores e discutir os pontos da pauta. “Recebemos no final da tarde a pauta de reivindicações e não houve tempo hábil para análise. Nós estamos planejando melhorias, inclusive já iniciadas com a entrega de fardamentos”, declarou o coronel Fernando Farias.

Conforme o documento protocolizado na prefeitura, as principais reivindicações da Associação dos Guardas Municipais de Manaus são: o estatuto destes servidores, que ainda não possui “normatização básica”; o aumento do salário-base de R$ 415 e da hora extra, atualmente em R$ 3,45; além do investimento em fardamento e equipamentos, como armamento letal e não letal, e também um quartel com área própria para os servidores e melhor participação no comando da guarda.
Fonte: A CRÍTICA - NOTÍCIA

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