14 de maio de 2014

PREFEITURA DE MACEIÓ PODERÁ REVER ACORDO SOBRE DÍVIDA TRABALHISTA COM SERVIDORES



Essa informação ainda é oficiosa no âmbito da administração municipal e dos sindicatos, no entanto, os sindicatos que representam o funcionalismo municipal estarão se reunido nesta quinta-feira (15), para analisar possíveis consequências dessa medida caso venha a se concretizar.

O acordo homologado pelo Prefeito de Maceió, Rui Palmeira, no dia 19 de dezembro de 2013, junto à 14ª Vara Cível e perante o Juiz de Direito, Dr. Cláudio José Gomes, previa a quitação de dívidas trabalhistas com os servidores municipais ao longo dos próximos três anos, dívidas essas deixadas pela ex-prefeita Kátia Born, pelo ex-prefeito Cícero Almeida e pelo próprio Rui Palmeira, o qual não teria executado progressões e nem pago retroativos no primeiro ano da sua gestão.

Caso essa quebra de acordo venha a se concretizar ficará nítido para o movimento sindical e principalmente para os servidores que de fato houve total falta de maturidade administrativa por parte dos representantes do governo que conduziu o processo de negociação.

O desmoronamento desse acordo parece ter tomado fôlego no início do mês de março quando começou a surgir casos absurdos de desrespeito aos direitos conquistados pelos servidores ao longo dos anos.

Membros da equipe administrativa do prefeito Rui Palmeira, inicialmente, parecia desconhecer que nos anos de 2008 e 2009 o prefeito da época, Cícero Almeida, teria atualizado progressões deixadas pela ex-prefeita Kátia Born, e de forma injusta, segundo relato de servidores, teria alterado a forma de contagem de tempo para progressão nos padrões gerando prejuízo financeiro e transtornos para uma grande parcela de servidores.

Diploma de graduação adquirido com esforço pelo servidor e que deveria ter sido usado para progressão por titulação, conforme prever o plano de cargos e carreira acabou sendo utilizado pela administração municipal para progredir o servidor por mérito. Outros servidores que não teriam sido pegos de surpresa correram contra o tempo para pedir arquivamento de pedido de progressão por titulação numa tentativa desesperada de não terem seus diplomas inutilizados.

Outro prejuízo acumulado para o servidor decorrente também da alteração na forma da contagem de tempo para progressão nos padrões teria zerado a dívida da prefeitura para com uma parcela expressiva de servidores referente à retroatividade de padrões, o que teria gerado um saldo financeiro negativo no sistema com possibilidade de o servidor ter que ressarcir a prefeitura.

Trata-se de uma situação bastante delicada a qual caberá aos sindicatos resolver caso se concretize tal quebra de acordo.
Fonte: GM NOTÍCIA-AL

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