1 de setembro de 2014

Em greve, servidores de Maceió fazem novo ato público nesta terça-feira

Grevistas dizem que ainda não receberam proposta da Prefeitura e que manifestações continuam

Sem acordo com a Prefeitura de Maceió com relação à pauta de reivindicações da categoria, os servidores do município de Maceió realizam, na manhã desta terça-feira (02), mais um ato público. O protesto está marcado para as 10h, com concentração na Praça Deodoro, no Centro, e os manifestantes devem percorrer diversas ruas da região central. O itinerário ainda será definido pelo movimento grevista.

O presidente do sindicato que representa a categoria, Sidney Lopes, diz que os funcionários municipais ainda não receberam nenhuma proposta do Poder Executivo, motivo pelo qual decidiram seguir com as manifestações. “Até agora, não obtivemos nenhuma resposta. Ficaram de apresentar uma proposta à Justiça até terça, mas ainda não fomos informados de nada nesse sentido”,

Segundo ele, os servidores continuam mobilizados na greve. “Todos os trabalhadores estão envolvidos e vamos seguir na luta. Não conhecemos estas propostas da Prefeitura. Portanto, vamos continuar nas ruas”, destacou o presidente do sindicato, acrescentando que uma reunião deve ser realizada com os grevistas assim que o Município se manifestar acerca das reivindicações.

Em greve desde o último dia 15 de agosto. O pedido de ilegalidade do movimento, solicitado pelo Poder Executivo, foi negado pela Justiça, que determinou, entretanto, que devem ser mantidos 50% dos serviços ofertados à população.

Participam da paralisação trabalhadores ligados aos sindicatos dos Servidores Públicos do Município (Sindpref); dos Servidores da Secretaria Municipal de Saúde (SindSaúde); dos Agentes Comunitários de Saúde de Alagoas (Sindacs); dos Guardas Civis Municipais de Alagoas (Sindguarda); e da Federação dos Trabalhadores da Administração e dos Serviços Públicos Municipais do Estado de Alagoas (Fetam).

Os trabalhadores reivindicam os servidores cobram o cumprimento de acordos salarial e judicial, implantação de produtividade e de incentivo do Programa de Saúde da Família (PSF), além da folha do Sistema Único de Saúde (SUS). Piso nacional dos agentes de combate às endemias, mudança de data de admissão no contracheque dos agentes, aplicação da Lei Delegada, e convênio com a Polícia Federal (PF) - para legalização de porte de arma para os guardas municipais - também estão entre as reivindicações.

Gazetaweb

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