Rio de Janeiro: Cerca de 350 guardas municipais e sindicalistas se reuniram na
noite desta terça-feira, na Central do Brasil, e decidiram entrar em ‘estado de
greve’ — podem parar o serviço a qualquer momento. A decisão seria uma forma de
pressionar os vereadores para que a lei federal, sancionada em 20 agosto pela
presidenta Dilma Rousseff, que permite que guardas municipais utilizem armas de
fogo, entre em vigor no Rio de Janeiro.
Cabe aos municípios decidir se os agentes poderão usar armamento
letal, mas a Prefeitura do Rio optou por não ter uma guarda armada. “Somos
a favor do armamento, pois o guarda municipal é muito exposto. Ele se envolve
em conflitos com ambulantes e no trânsito, além de pequenos delitos. Precisa de
proteção”, afirmou Rogério Chagas, presidente da Federação Nacional das
Entidades Sindicais do Brasil.
A Guarda Municipal informou que" o Rio optou por não armar
seus agentes e que já existe um trabalho coordenado entre a corporação e as
demais forças de segurança, com funções bastante claras e definidas. Esse
trabalho realizado em conjunto com as forças policiais funciona hoje de forma
bastante satisfatória e tem contribuído para garantir o bem-estar do
cidadão".
Fonte: O Dia
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