Com os braços cruzados desde o
último dia 18 de fevereiro, os Guardas Municipais de Maceió, juntamente com os
demais servidores públicos, realizaram mais um ato de protesto na manhã desta
terça-feira (24).
Após se reunirem na Praça Sinimbu,
situada no Centro de Maceió, e com o apoio de dois carros de som, os Guardas juntamente
com centenas de servidores seguiram em caminhada até a porta de Secretaria
Municipal de Administração (SEMARHP), de onde cobrou do prefeito Rui Palmeira, o
reajuste salaria de 14%, a suspensão da resolução que prever cortes de
gratificações e a abertura do canal de negociação para discutir a data base dos
servidores.
Entre as reivindicações dos Guardas
Municipais consta também a realização de concurso público para suprir a defasagem
de efetivo. A regularização do porte de arma de fogo. A execução de progressões
funcionais por titulação e a implantação de uma carreira única.
O presidente do SINDGUARDA-AL,
Cleif Ricardo, reforçou que todos os Guardas Municipais, Inspetores e Subinspetores
devem cruzar os braços e aderirem ao movimento de greve como resposta pelo
abandono em que se encontra a Guarda Municipal e contra a demonstração de
desrespeito da administração municipal para com os servidores. Cleif destacou
também que as entidades sindicais e a massa dos servidores não tem conhecimento
das medidas administrativas que estão prestes a ser adotadas pela prefeitura,
salvo o corte de algumas gratificações já anunciadas, como as produtividades e
o código 400, gratificação essa que vem sendo paga os servidores desde os anos
80.
O sindicalista lembrou que mais
um ato de protesto será realizado no próximo dia 2 de março (segunda-feira), a
partir das 9hs, na Praça Deodoro, no Centro de Maceió. Nos próximos dias as entidades
sindicais manterão agenda de visitações as secretarias municipais numa
tentativa de convencer os servidores que permanecem trabalhando a aderirem à
greve.
GM NOTÍCIA-AL
6 comentários:
Segundo informações de alguns companheiros, lamentavelmente, ainda há uma parcela expressiva de GMs que não aderiram à greve e permanecem trabalhando. É importante que os companheiros politicamente mais atualizados tentem convencer a esses GMs, Inspetores e Subinspetores da importância de aderirem ao movimento. Em detrimento de defendermos as nossas conquistas, como por exemplo, o risco de vida, o plano de cargos e até mesmo o nosso emprego, temos que abandonar a zona de conforto e absolver a idéia de que já chegou a hora de nos desapegarmos daquele posto ou horário de serviço “temporariamente” favorável a nós, e passarmos a luta pela manutenção do pouco que já conquistamos e do que ainda há por conquistar. GM Isidoro.
Estou na grave e já estou quase arrependido. Nós (GMs) Estamos lutando por nós ou pelos outros?
Concordo plenamente com seus comentários companheiro do Juazeiro do Norte, porém o exemplo deveria vir dos próprios Sindicalistas que também segundo informações seguras criticam os demais colegas de farda mas, quando saem da Assembléia correm para " seus postos " também comedo de perder o conforto, segurança e condições de trabalho do seu amado posto. Como também existe os que aí na Praça prega uma coisa e faz outra tiram serviço à noite comedo de perder o adicional.
Não existem novatos na Guarda Municipal de Maceió, só Veteranos das Guerras do Vietnã, assim não é preciso puxar nos braços, na orelha nem muito menos levar nas costas cada um sabe dos problemas que nós GMs enfrentamos há muito anos desde o Preconceito da Sociedade, a Inveja de outros Servidores e o tal ciúme das demais Forças de Segurança. Então, pra quem já enfrentou e ainda enfrenta tantas barreiras para trabalhar Dignamente o que os Atuais Gestores estão fazendo são reflexos das demais Gestões, Sociedade e Governo. Pena, que mesmo com tudo isso, não acordamos pra uma coisa simples mas que é de muita importância para derrotar todas as Mazelas que atormentam a vida dos Servidores, a União.
Eu aderi a ultima greve, e me foi cortado quatro meses de adicional noturno, e como não acharam pouco, fui escalado em varios postos em um só mes, em escalas diferentes (6/18, 12/36 e 12/48)uma verdadeira retaliação. Poucos tiverão esse problema, não retaliarão alguns previlegiados para dizerem que não houve retaliação. Alguns estão protegidos, outros não. Injustiça pura.Desculpe-me.
Sugeri alguns comentários, porque não f oram publicados? Qual foi a restrição? Posto anonimo para não ser perseguido ou ameaçado. Já que na Guarda não existe livre expressão, só se pode falar o que agrade o CHEFE. Espero que nesse BLOG não seja assim. Lógico que temos que ser responsáveis em não postar inverdades e injúrias.
Os próprios Sindicalistas agem da mesma forma nas Assembleias dizem um a coisa mas as escondidas vão tirar serviço principalmente a noite pra não perderem o posto
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