24 de abril de 2015

A PROPOSTA DE CUNHA PARA ACABAR COM O SERVIDOR PÚBLICO


Brasília – No livro “O Príncipe”, Machiavel orienta o rei para ficar do lado do povo numa disputa com os poderosos.
E explica: um (o povo) luta pata não ser explorado e o outro (os poderosos) lutam para explorar.


No caso da proposta da expansão da terceirização no serviço público, que a Câmara aprovou com diferença mínima – apenas 30 votos – o ensinamento de Machiavel deve ser rebuscado.
E para rebuscá-lo é só assistir a publicidade na televisão defendendo a proposta e destacar que nela aparece um importante e influente empresário paulista como “garoto propaganda” – na verdade, “coroa propaganda”.
Isto, por si só, já é suficiente para que todos coloquem a barba de molho. Ou seja, coloquem um pé atrás.
E se isto não bastasse, tem a ardorosa defesa do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o que reforça a desconfiança – afinal, o que é bom para Cunha não deve ser bom para o trabalhador.

O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Renan Calheiros, comprou a briga em favor do trabalhador e já assegurou que não vai imprimir o trâmite ágil para apreciação da proposta no Senado, o que desagradou o presidente da Câmara.
Mas, afinal, porque o presidente da Câmara é tão ardoroso defensor da proposta? Será que Eduardo Cunha é empresário? Será que Eduardo Cunha representa os interesses do “garoto”, digo, “coroa propaganda” da proposta na Câmara?
Oriundo das lutas sociais e do movimento estudantil, Renan não pertence ao PMDB de Eduardo Cunha e isto é sabido e notório.
A terceirização ampla, geral e irrestrita que Eduardo Cunha defende ameaça, por exemplo, o Banco do Brasil. E a forma sutil, disfarçada, de se destruir o Banco do Brasil é exatamente com a terceirização ardorosamente defendida por Cunha.


Lembre-se de Machiavel para entender que a proposta da terceirização do serviço público, defendida por Cunha, é a proposta da luta dos poderosos contra o povo.
Fonte: Blog do Bob

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