CONCENTRAÇÃO SERÁ ÀS 9H, NO CALÇADÃO DO COMÉRCIO, EM FRENTE AO PRÉDIO DA
SUPERINTENDÊNCIA DE TRABALHO E EMPREGO EM ALAGOAS
A Central Única
dos Trabalhadores em Alagoas (CUT-AL) realiza, nesta terça-feira (7/4), um ato
em defesa dos direitos e contra o Projeto de Lei 4330, o chamado PL da
Terceirização. A concentração será às 9h, no calçadão do Comércio, em frente ao
prédio da Superintendência de Trabalho e Emprego em Alagoas.
O ato faz parte de
uma grande mobilização nacional contra o PL 4330, cuja votação está pautada
para esta terça-feira na Câmara dos Deputados. Nesse dia, sindicalistas de todo
o País vão ocupar o Congresso para tentar barra a aprovação do projeto.
Segundo a
presidenta da CUT-AL, Amélia Fernandes, o PL da terceirização rasga a CLT,
acaba com os direitos trabalhistas e ameaça a organização sindical, com
exclusão do concurso público e a liberação das subcontratações através dos
serviços terceirizados. "A regulamentação da terceirização, nas condições
defendidas pelo empresariado brasileiro através do PL 4330, será uma tragédia
para a classe trabalhadora", afirma Amélia.
A CUT tem
defendido a regulamentação da terceirização que estabeleça limites ao processo
e impeça a subcontratação, que garanta isonomia de direitos para os
trabalhadores terceirizados; que comprometa solidariamente os empresários com a
garantia de remuneração, direitos e condições de trabalho dos terceirizados e
que garanta a representação sindical pela categoria preponderante.
Veja como PL 4330 prejudica os trabalhadores
Em trâmite no
Legislativo, o Projeto de Lei 4330, de 2004, é uma grande ameaça aos direitos
da classe trabalhadora, especialmente da categoria bancária. Sob o pretexto de
regulamentar a terceirização no país, acaba por legalizar a fraude e a
precarização do emprego. Isso porque permite que as empresas terceirizem até
mesmo sua atividade-fim, aquela que caracteriza o objetivo principal da
empresa, seu empreendimento.
Veja os pontos mais nocivos do projeto
Empresas sem empregados – O projeto autoriza a contratação de
serviços terceirizados desde que a empresa seja “especializada”. Assim, acaba
por permitir que as empresas terceirizem até suas atividades-fim, o que hoje é
proibido pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). Isso, segundo a CUT, seria o
sonho dos empregadores: a possibilidade de uma empresa sem empregados.
Responsabilidade subsidiária – No caso de a terceirizada não pagar
suas obrigações trabalhistas, o projeto determina a responsabilidade
subsidiária da contratante. Isso significa que ela só poderá ser acionada na
Justiça após encerradas todas as possibilidades de cobrança da terceirizada. A
CUT defende a responsabilidade solidária, de acordo com a qual, as duas
empresas respondem pelas dívidas.
Sem isonomia – O PL 4330 defende isonomia apenas no
direito de terceirizados usarem os mesmos banheiros, refeitórios, ambulatórios
e creches da empresa contratante. Mas a CUT quer isonomia de salários e
direitos entre terceirizados e funcionários diretos.
Quarteirização – O projeto também permite que a
prestadora de serviços contrate outra empresa para tal. Isso se chama
quarteirização e apresenta ainda mais riscos aos direitos dos trabalhadores.
Queda de qualidade – Com salários baixos, alta
rotatividade, jornada extensa e pouco treinamento entre os empregados, os
serviços prestados pelas terceirizadas em geral são de baixa qualidade. Com
isso perdem também os consumidores.
Fonte: Assessoria CUT-AL - SINDPREV-AL
Um comentário:
Nem precisa fazer nenhum ato de manifestação. Só é a CUT falar com o PT. E o PT fala com a Dilma. E a Dilma veta o projeto. Não é o PT aliado da CUT????
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