GAAO - MACEIÓ-AL. |
Desde
que o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03) entrou em vigor, em 22 de dezembro
de 2003, já se evaporaram longos 12 anos de espera, reivindicação e luta pela
regularização do porte de arma de fogo dos Guardas Municipais de Maceió,
instrumento de trabalho esse que parece ainda está longe de ser alcançado.
Na
avaliação de uma grande parcela de Guardas Municipais a falta de
comprometimento dos prefeitos com a segurança da população e zelo com o
patrimônio público, associado, é claro, a constante rotatividade de cabos
eleitorais a frente do comando da Guarda Municipal, também descompromissados
com os ideais de crescimento da instituição, parece ter sido o principal
entrave para que o porte de arma não passasse de meras promessas ao longo dos
anos.
No
cenário declarado como sendo de crise no qual a prefeitura sequer tem dinheiro
para cumprir o reajuste salarial e busca empréstimos para tocar obras
relevantes para a população, nos parece óbvio que o porte de arma para os
Guardas Municipais, mais uma vez, deverá ficar mesmo é em segundo plano.
Muitos
dizem não enxergar possibilidades de avanço quanto a essa reivindicação no curto
período de um ano e sete meses que antecede o final da gestão do prefeito Rui
Palmeira, no entanto, existe uma pequena parcela que curiosamente ainda marcha
otimista aguardando ver essa promessa ser transformada em realidade.
Após
passarem longos 12 anos a espera de um instrumento indispensável de trabalho e
essencial para assegurar a defesa desses profissionais e a do patrimônio público,
e continuarem atuando como se fossem espantalhos públicos da bandidagem nos mais
diversos postos de trabalho espalhados por Maceió, parece que já passou da hora
dos Guardas Municipais juntamente com as entidades representativas – sindicato e
associações - deflagrarem uma campanha permanente e acirrada em prol da
regularização do porte de arma de fogo.
Campanha
essa com agenda de mobilização da categoria semanal e mensal, ocupando espaços
públicos, fazendo uso dos meios de comunicação a fim de comprovar para a
sociedade de que não são os Guardas Municipais que não querem contribuir na
segurança da população, e sim o poder público que não tem interesse em
disponibilizar os meios necessários para esse fim. Fica aqui registrada a
proposta.
GM
NOTÍCIA-AL
2 comentários:
Domingo eu ouvi na gazeta AM um comentário de um reporte que dizia, por que o poder publico ainda não tinha usado as guardas municipais para ajudar na segurança publica. Pra o sindicato ver que o que falta é divulgação sobre a Lei:13022/14, com isso os prefeitos serão pressionados a ter mais responsabilidade com a segurança publica dos seus municípios.
Homens covardes
Covardes homens
não tem coragem nem
para honra seus nomes
Não tem coragem de falar
Não tem coragem de agir
Só tem coragem para mentir
raça canina
falsa, medíocre e falida
dignos de pena
completamente imersos
na ilusão de suas aventuras
lutam para fugir da realidade com usura
tristemente não são capazes
de saber como agir
perante um carinho sincero
agem sem nenhum esmero
de si mesmos tentam fugir
Homens covardes
covardes homens
mergulham na luxúria
como uma droga legal
que apaga da memória
seu erro fatal
Homens covardes
covardes homens
não sabem ser homens,
nem mesmo moleques
só sabem ser objetos
acessórios descartáveis
de outros acessórios vulneráveis.
Annie Wallker
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