28 de maio de 2015

DEPUTADOS E PALESTRANTES DEFENDEM A COMPRA DE ARMAS PELA POPULAÇÃO




Na reunião desta quinta-feira (28) da comissão especial que discute proposta (PL 3722/12) de mudanças no Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03), todos se manifestaram favoráveis à revisão do Estatuto como forma de facilitar a compra de armas pela população civil.

Entre palestrantes e deputados, não houve quem se colocasse contra o rearmamento da sociedade, apresentada como desprotegida contra a criminalidade – mais armada, através do contrabando, e mais agressiva, por não encontrar resistência –, o que explicaria o aumento de latrocínios, invasões a residências e fazendas, assaltos com armas brancas e crimes com explosivos.

Entre os expositores, o coronel Marco Antônio Santos, presidente da Confederação Brasiliense de Tiro, observou que, mesmo longe dos grandes centros, o brasileiro, espalhado num Brasil continental, “só tem Deus e ele próprio para defendê-lo, em geral com as mãos, no máximo facão, pois arma de fogo ele não consegue comprar”. E concluiu: “Quem desarma o cordeiro, privilegia o lobo”.

O diretor de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército, general Luís Henrique de Andrade, fez um histórico da atuação de sua arma na área, apontando que 4,5 milhões de armas já foram apreendidas e destruídas pelo Exército.

Indústria de armas

O presidente da Associação Nacional de Armas e Munição, Salésio Nuhs, disse que o governo, quando quer discutir o desarmamento, só fala com as ONGS e não com a indústria: “Uma contradição, pois é ela que controla a fabricação e a venda. Ela não controla as armas ilegais que entram pelo contrabando, que aumentou 455%. Na apreensão de armas no Complexo do Alemão, 80% eram armas contrabandeadas”.

“Quando entrei para esta comissão pensei que seria muito criticada, mas ocorreu o contrário”, disse a deputada Magda Mofatto (PR-GO). “Ganhei mais apoio. Os níveis alarmantes da violência no País se devem em boa parte ao desarmamento da população e à maioridade penal [18 anos], dois pontos que temos de atacar para diminuir esta violência”.

Imigrantes

Para o deputado Delegado Edson Moreira (PTN-MG), também seria necessário melhor fiscalização na entrada de imigrantes através das nossas fronteiras e direcionadas ao Sul, principalmente São Paulo. “Com os imigrantes, entram armas e drogas”, disse.

Depois de acusar o governo de utilizar parlamentares da sua base para protelar os trabalhos da comissão, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSC SP) perguntou: “A quem interessa o desarmamento, se tivemos mais de 42 mil pessoas mortas por arma de fogo neste ano? Um recorde”.

Já o deputado João Rodrigues (PSD-SC) disse que o governo “jogou no lixo R$ 600 milhões em propaganda para desarmar o povo brasileiro, uma campanha feita de forma despreparada e até mal intencionada. O cidadão tem dificuldades em obter uma arma para proteger a sua casa, e o bandido tem arma a hora que quer através do contrabando”.
Fonte: Notícias Câmara

2 comentários:

GM Fox disse...

Se for liberado a compra de Armas para a População Civil, pode ficar certo que em nosso País acontecerá uma Guerra Civil.
A Própria Sociedade ( População ) muitas vezes criticam as ações dos Profissionais de Segurança Pública, sejam eles PF, PRF, PM, PC, GM e AGPen esses que de qualquer forma são formados, capacitados e instruidos para utilizar o Emprego Correto das Armas Letais e Não Letais.
Imagine toda a População Armada em um País como o nosso em que as Pessoas são Julgadas pela a aparência física, financeira e até a forma de se vestir.
Em uma ação policial como a polícia irá agir diante de uma situação em que populares estão armados querendo resolver seus problemas armados, imagine a Polícia indo solucionar um conflito de Posse de Terra pelos Movimentos Sociais, Camêlos e Ambulantes armados e lutando pelo Direito de Ocupação do Solo, campeonatos de Futebol etc etc etc.
É bom pensar antes de agir, pois nós podemos ser vítimas das nossas decisões.

GM Fox disse...

POLÍTICA
Bancada Federal se reúne na FIEA para debater segurança pública
assessoria 29 Mai de 2015 - 13:48


Com o propósito de contribuir com a melhoria das condições da segurança pública, a Federação das Indústrias de Alagoas sedia, nesta segunda-feira, 1º, um encontro entre a bancada federal e a cúpula da Defesa Social. “Estamos sempre prontos a colaborar com as ações que beneficiem a sociedade e ajudem na promoção de nosso desenvolvimento” – disse o presidente da Fiea, industrial José Carlos Lyra de Andrade.

Ele revelou que o encontro, para o qual foram convidados os deputados federais, os senadores, o secretário Alfredo Gaspar e os representantes das polícias Militar e Civil, está sendo organizado pelo coordenador da bancada, deputado federal Ronaldo Lessa.

A reunião, que tem como foco os recursos para estruturação das polícias, de modo a assegurar a estas instituições melhores condições para uma atuação eficiente no enfrentamento da criminalidade, está marcada para às 8h, na Casa da Indústria, no bairro do Farol.