Os professores recusaram proposta apresentada pela
prefeitura de Maceió nessa terça-feira, 2, em reunião que se prolongou até o
início da noite. O prefeito Rui Palmeira, que havia apresentado reajuste de 5%,
resolveu elevar a proposta para 6,5% a partir deste mês.
O Sindicato dos Trabalhadores na Educação de
Alagoas, recursou e decidiu manter a greve nas escolas do município.
Um assessor importante assessor da prefeitura
chegou a reclamar do Sinteal, “que tem sido muito duro nas negociações
com o município e no entanto demonstra maior tolerância em relação ao governo
do Estado”.
Apesar da “queixa”, o Sinteal promete endurecer com
Renan Filho (veja texto anterior) se o governador não apresentar proposta
razoável no próximo dia 10.
Veja como a negociação na prefeitura de Maceió, na
versão de um assessor de Rui Palmeira:
“O clima da reunião foi de respeito e de diálogo. A
proposta da Prefeitura foi de 6,5% de reajuste salarial a partir de junho de
2015, com pagamentos das progressões. O impacto geral desta proposta na seria
de cerca de R$ 10 milhões. Somente as progressões por título representam R$ 3
milhões.
O Sinteal não aceitou, e fez a seguinte proposta:
Reajuste de 6,0% nos salários, com efeito retroativo a janeiro de 2015, com
progressões a serem pagas a partir de setembro de 2015. O impacto desta
proposta seria de R$ 16 milhões. O prefeito quer pressa na busca por uma
solução para este impasse.
A folha dos cerca de 20 mil servidores do município
entre ativos e inativos é de quase R$ 84 milhões/ mês. Somente com o
pagamento mensal dos cerca de 4 mil docentes, a Prefeitura paga cerca de R$ 15
milhões no ano. O problema é o limite da LRF, que no município está em 49,76%.
Atualmente a rede da SEMED tem 135 escolas e 55 mil
alunos.
“O prefeito quer fazer concurso para 1.200 docentes
ainda neste ano. Estes novos profissionais são essenciais para creches,
escolas e para o projeto de Tempo Integral que o prefeito quer implementar”.
Fonte: Edivaldo Junior
Nenhum comentário:
Postar um comentário