3 de junho de 2015

SINTEAL RECUSA PROPOSTA DE 6,5% APRESENTADA POR RUI PALMEIRA


Os professores recusaram proposta apresentada pela prefeitura de Maceió nessa terça-feira, 2, em reunião que se prolongou até o início da noite. O prefeito Rui Palmeira, que havia apresentado reajuste de 5%, resolveu elevar a proposta para 6,5% a partir deste mês.

O Sindicato dos Trabalhadores na Educação de Alagoas, recursou e decidiu manter a greve nas escolas do município.

Um assessor importante assessor da prefeitura chegou a reclamar do Sinteal, “que tem  sido muito duro nas negociações com o município e no entanto demonstra maior tolerância em relação ao governo do Estado”.

Apesar da “queixa”, o Sinteal promete endurecer com Renan Filho (veja texto anterior) se o governador não apresentar proposta razoável no próximo dia 10.

Veja como a negociação na prefeitura de Maceió, na versão de um assessor de Rui Palmeira:

“O clima da reunião foi de respeito e de diálogo. A proposta da Prefeitura foi de 6,5% de reajuste salarial a partir de junho de 2015, com pagamentos das progressões. O impacto geral desta proposta na seria de cerca de R$ 10 milhões. Somente as progressões por título representam R$ 3 milhões.

O Sinteal não aceitou, e fez a seguinte proposta: Reajuste de 6,0% nos salários, com efeito retroativo a janeiro de 2015, com progressões a serem pagas a partir de setembro de 2015. O impacto desta proposta seria de R$ 16 milhões. O prefeito quer pressa na busca por uma solução para este impasse.

A folha dos cerca de 20 mil servidores do município entre ativos e inativos  é de quase R$ 84 milhões/ mês. Somente com o pagamento mensal dos cerca de 4 mil docentes, a Prefeitura paga cerca de R$ 15 milhões no ano. O problema é o limite da LRF, que no município está em 49,76%.

Atualmente a rede da SEMED tem 135 escolas e 55 mil alunos.

“O prefeito quer fazer concurso para 1.200 docentes ainda neste ano.  Estes novos profissionais são essenciais para creches, escolas e para o projeto de Tempo Integral que o prefeito quer implementar”.
Fonte: Edivaldo Junior

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