29 de julho de 2015

AGENTES DA SEGURANÇA REALIZAM ATO E COBRAM MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO


POLICIAIS, GUARDAS MUNICIPAIS E AGENTES PENITENCIÁRIOS ESTIVERAM NO CENTRO DE MACEIÓ, NA TARDE DESTA TERÇA

Membros da Guarda Municipal de Maceió e das polícias Civil (PC) e Federal (PF) realizaram um ato, na tarde desta terça-feira (28), no Calçadão do Comércio, no centro de Maceió, com o objetivo de cobrar melhores condições de trabalho.

De acordo com o representante do Sindicato dos Policiais Civil de Alagoas (Sindpol), José Edeilton Gomes, é preciso mais investimentos na segurança pública para que os profissionais da área posam dar uma resposta mais rápida à população. 

“Às vezes, prendemos alguém e, quando chegamos à delegacia, não temos condições nenhuma de lavrar a prisão ou manter o acusado preso. Precisamos de melhorias para que possamos combater a violência e dar uma resposta mais célere à população”, destacou.

O representante dos policiais civis lembrou ainda que a violência também tem atingido os agentes da segurança pública, fazendo com que eles sejam vítimas dos criminosos. “Hoje, a violência também atinge as forças policiais. Somente este ano, ao menos um membro de cada instituição, seja Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Guarda Municipal, foi alvo da ação de criminosos”, disse o sindicalista, citando, ainda, os ataques a agentes penitenciários. 

Durante o ato desta terça-feira, os agentes penitenciários também cobraram a realização de concurso público para a categoria e o fim da privatização. Segundo eles, atualmente, são apenas 550 profissionais atuando no sistema prisional alagoano, quando seriam necessários três mil agentes. 

Para o diretor de finanças do Sindicato dos Guardas Municipais de Alagoas (Sindguarda/AL), Charles Sanchez, a principal reivindicação da categoria é o porte de arma, cuja autorização, já solicitada pela Prefeitura de Maceió, ainda não foi concedida pela Polícia Federal. 

“O porte é importante não só para contribuir à segurança pública no estado, mas também para a nossa segurança. Nós damos segurança, somos cobrados para dar segurança, mas não temos segurança”, desabafou. 

Representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal), que estão em greve, também participaram do ato.
Fonte: Gazetaweb

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