19 de julho de 2015

OS R$ 2,7 MILHÕES QUE HOJE FAZ FALTA A GUARDA MUNICIPAL DE MACEIÓ


Precisando de dinheiro para retomar o processo de regularização do porte de arma de fogo, a Guarda Municipal de Maceió hoje sente as consequências do investimento precipitado e inoportuno da prefeitura que em 2013 resolveu investir, ou melhor, desperdiçar cerca de R$ 2,7 milhões com a contratação terceirizada de vigilantes da empresa Tigre Vigilância Patrimonial.

A contratação na época foi feita em caráter emergencial e tinha como objetivo disponibilizar 144 vigilantes armados para reforçar a guarda do patrimônio público e a segurança dos servidores que trabalham e das pessoas que frequentam as unidades de saúde municipal. De acordo com o contrato assinado os vigilantes prestariam serviço às unidades de saúde por apenas 180 dias. Uma das justificativas usadas para a contratação foi que a Guarda não tinha efetivo suficiente para atuar nas unidades de saúde. Lembrando que a Guarda de Maceió não realiza concurso público há mais de 12 anos.

Findado o contrato com a Tigre, o problema com a segurança das unidades de saúde de Maceió não foram resolvidos. Muitos postos continuam sofrendo com a ação dos vândalos. Funcionários, a exemplo dos que atuam no Conjunto Carminha, continuam sendo ameaçados por populares insatisfeitos com a qualidade da prestação dos serviços. A Guarda Municipal não aumentou o seu contingente e o pior, deixou de contar com os R$ 2,7 milhões que daria, por exemplo, para regularizar o porte e comprar uma boa quantidade de pistolas 380 ou revolveres calibre 38.
GM NOTÍCIA-AL

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