Precisando de
dinheiro para retomar o processo de regularização do porte de arma de fogo, a
Guarda Municipal de Maceió hoje sente as consequências do investimento
precipitado e inoportuno da prefeitura que em 2013 resolveu investir, ou
melhor, desperdiçar cerca de R$ 2,7 milhões com a contratação terceirizada de
vigilantes da empresa Tigre Vigilância Patrimonial.
A contratação na
época foi feita em caráter emergencial e tinha como objetivo disponibilizar 144
vigilantes armados para reforçar a guarda do patrimônio público e a segurança
dos servidores que trabalham e das pessoas que frequentam as unidades de saúde
municipal. De acordo com o contrato assinado os vigilantes prestariam serviço às
unidades de saúde por apenas 180 dias. Uma das justificativas usadas para a
contratação foi que a Guarda não tinha efetivo suficiente para atuar nas
unidades de saúde. Lembrando que a Guarda de Maceió não realiza concurso público há mais de 12 anos.
Findado o
contrato com a Tigre, o problema com a segurança das unidades de saúde de
Maceió não foram resolvidos. Muitos postos continuam sofrendo com a ação dos
vândalos. Funcionários, a exemplo dos que atuam no Conjunto Carminha, continuam
sendo ameaçados por populares insatisfeitos com a qualidade da prestação dos
serviços. A Guarda Municipal não aumentou o seu contingente e o pior, deixou de
contar com os R$ 2,7 milhões que daria, por exemplo, para regularizar o porte e comprar uma
boa quantidade de pistolas 380 ou revolveres calibre 38.
GM NOTÍCIA-AL
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