A
prisão de um suposto Guarda Municipal suspeito de praticar crimes de homicídio
e de ter envolvimento com o tráfico de drogas no município de União dos
Palmares, segundo relatou a Polícia Judiciária, ocorrida no dia 21 de agosto,
reacende o debate de que "não é mais tolerável" que algumas Guardas Municipais
alagoanas continuem dando guarida para jagunços que escancaradamente recebem a
proteção de prefeitos descompromissados com a segurança pública ao serem
nomeados para comandar as GMs.
Casos
emblemáticos que repercutiram e chamou a atenção da mídia e da sociedade e que
veio a confirmar a prática coronelista e retrógada por parte de alguns
prefeitos, foram registrados nos municípios do Pilar e em Viçosa, onde os
comandantes contratados das Guardas Municipais foram presos por integrarem
grupo de extermínio, conforme anunciou o poder judiciário. Em outros municípios
já tivemos registros de pessoas contratadas sem concurso público que vinham
atuando como se fossem Guardas Municipais e que tinham, segundo a polícia, envolvimento
com assaltos à mão armada e pistolagem.
É
preciso dar um basta a essa prática criminosa ainda predominante em Alagoas. É
preciso que a população denuncie. Que os Guardas Municipais de carreira não sejam
coniventes com essas contratações irregulares. Que as entidades representativas
– sindicatos e associações – façam um mutirão e passem a atuar de verdade como agentes
fiscalizadores e guardiões da Lei nº 13.022/2014 (Estatuto Geral das Guardas
Municipais), denunciando e combatendo essas contratações irregulares em defesa
da moralização das nossas Guardas Municipais.
GM NOTÍCIA-AL
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