TRATAMENTO
DIFERENCIADO DOS DEMAIS POLICIAIS E MEDIDAS RESTRITIVAS TERIAM SIDO PRINCIPAL
CAUSA DA DESISTÊNCIA
Uma
mudança de última hora feita por um suposto coronel na programação do curso de
capacitação ministrado por agentes da Swat americana acabou desagradando os
Guardas Municipais de Maceió que de forma coletiva decidiram desistir do curso.
Medidas
restritivas teriam sido aplicadas aos GMs, como por exemplo, a proibição de manusearem
a pistola ponto 40 no decorrer das instruções por se tratar de um calibre que é
usado apenas pelas demais polícias, e a
indisponibilidade de munições para serem usadas pelos GMs, deficiência
essa que os obrigaria a usar revolveres durante o curso.
A
insatisfação teria ganho reforço depois de um informe dado por um coronel de que os agentes da Swat não iriam ministrar instrução com pistolas 380, calibre
usado pelos Guardas Municipais, e que eles, os GMs, iriam participar apenas de
algumas instruções, medida que teria levado os Guardas a
interpretarem que estavam sendo tratados de forma diferenciada dos demais
participantes. Previsto para ser ministrado durante 10 dias os GMs participariam apenas de 3 dias de curso.
A
inclusão dos Guardas Municipais nesse curso com agentes da Swat americana teria
sido iniciativa do governo estadual que pretende promover a integração das GMs
com as demais polícias visando obter resultados positivos na redução da
violência e da criminalidade no estado.
Pessoas que atuam irregularmente como Guardas Municipais em alguns municípios teriam sido indicadas por prefeitos para participarem desse curso, fato que deve ser rigorosamente apurado e denunciado pelas entidades que representam os Guardas Municipais em Alagoas.
Informações dão conta de que apenas os Guardas Municipais de Maceió se retiraram do curso, os demais GMs das prefeituras de Marechal, Delmiro Gouveia, Pilar e Murici permaneceram.
Informações dão conta de que apenas os Guardas Municipais de Maceió se retiraram do curso, os demais GMs das prefeituras de Marechal, Delmiro Gouveia, Pilar e Murici permaneceram.
Por
se tratar de um curso cujas vagas sempre foram muito concorridas no âmbito das
polícias, já era de se esperar que houvesse algum tipo de boicote quanto à participação
dos Guardas Municipais. Trata-se de um comportamento corporativista
ultrapassado e ainda predominante nas polícias Militar e Civil que deve ser
denunciado e combatido. À vontade externada pelo governador Renan Filho de
promover a integração das Guardas Municipais com as demais polícias, diante de fatos como esse, ficará cada vez mais distante, o que é lamentável.
Até
a manhã desta quinta-feira (10) nem a SEMSC e nem o SINDGUARDA-AL teriam se
posicionado oficialmente sobre esse lamentável episódio.
Fonte:
GM NOTÍCIA-AL
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