A terceira reunião dos sindicatos que
representam os Servidores Municipais de Maceió com a comissão designada pelo
Prefeito Rui Palmeira para negociar o reajuste salarial para 2016, aconteceu na
tarde dessa quarta-feira (11), na Secretária Municipal de Administração, e o
resultado não foi nada animador, segundo relatou um dirigente do SINDGUARDA-AL,
no WhatsApp, no início dessa noite.
De acordo com o sindicalista, o
governo municipal só irá iniciar as negociações referentes ao reajuste salarial
a partir do dia 21 de dezembro, ou seja, o encontro promete ser mais uma
reunião com clima natalino no qual não se encaminhará coisa alguma.
Na reunião desta tarde o governo teria sido
categórico ao afirmar a inexistência de verba nos meses de novembro e
dezembro para conceder qualquer repasse de ganho remuneratório, salvo os
percentuais já negociados no início desse ano – 1,92% novembro; 1,92% dezembro.
O amontoado de processos inerentes às
titulações que se encontram parados na administração deverá permanecer por lá
até segunda ordem, já que o governo acenou não haver previsão de execução desses pedidos,
mesmo a partir de janeiro.
Também permanece sem previsão de
quando serão executadas as progressões por mérito que estavam previstas para
sair nesse mês de novembro. O governo teria realizado um impacto financeiro dos
retroativos dessas progressões, mas, no entanto, teria alegado não haver espaço
dentro da margem prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal para pagar aos
servidores.
Questionado se as despesas com a
confecção da identidade funcional e com a regularização do porte de arma teriam
sido discutidas nessa reunião, o sindicalista esclareceu que a carteira já era
um ponto resolvido e que a sua entrega estava dependendo apenas de uma
programação da SEMSC. Vale lembrar que a titular da pasta, Mônica Suruagy,
assegurou que até o final de dezembro estaria concluindo a entrega dessas
identidades.
Quanto à resposta se as despesas com a
regularização do porte de arma teria sido discutidas na reunião dessa
quarta-feira, o sindicalista não soube informar, no entanto, disse que iria se inteirar
com a Secretária Mônica Suruagy e que posteriormente postava o resultado no WhatsApp.
Vale
salientar que dois fatores deverão servir como obstáculos para emperrar o
processo de negociação da prefeitura com os servidores municipais a partir de
janeiro. O primeiro deverá ser o cenário de crise pelo qual vem atravessando o
país e que provavelmente será usado como muralha para barrar as reivindicações
dos servidores.
O
segundo diz respeito à corrida desenfreada do governo para recuperar a imagem de
gestor eficiente, já que não foi possível alavancar grandes obras no decorrer da gestão, e para manter-se firme e forte nessa maratona
os recursos deverão continuar correndo, prioritariamente, em direção as
pequenas obras pela cidade a fora, principalmente na periferia. Reajuste,
progressões, retroativos, porte de arma, nessa altura do campeonato, o governo
deverá enxergar como sendo carta fora do baralho. Vamos torcer para que tudo
isso não passe de mera projeção.
GM NOTÍCIA-AL
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