11 de novembro de 2015

SINDICATOS E PREFEITURA DE MACEIÓ SENTARAM NESSA QUARTA-FEIRA (11)



A terceira reunião dos sindicatos que representam os Servidores Municipais de Maceió com a comissão designada pelo Prefeito Rui Palmeira para negociar o reajuste salarial para 2016, aconteceu na tarde dessa quarta-feira (11), na Secretária Municipal de Administração, e o resultado não foi nada animador, segundo relatou um dirigente do SINDGUARDA-AL, no WhatsApp, no início dessa noite.

De acordo com o sindicalista, o governo municipal só irá iniciar as negociações referentes ao reajuste salarial a partir do dia 21 de dezembro, ou seja, o encontro promete ser mais uma reunião com clima natalino no qual não se encaminhará coisa alguma.

Na reunião desta tarde o governo teria sido categórico ao afirmar a inexistência de verba nos meses de novembro e dezembro para conceder qualquer repasse de ganho remuneratório, salvo os percentuais já negociados no início desse ano – 1,92% novembro; 1,92% dezembro.

O amontoado de processos inerentes às titulações que se encontram parados na administração deverá permanecer por lá até segunda ordem, já que o governo acenou não haver previsão de execução desses pedidos, mesmo a partir de janeiro.

Também permanece sem previsão de quando serão executadas as progressões por mérito que estavam previstas para sair nesse mês de novembro. O governo teria realizado um impacto financeiro dos retroativos dessas progressões, mas, no entanto, teria alegado não haver espaço dentro da margem prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal para pagar aos servidores.

Questionado se as despesas com a confecção da identidade funcional e com a regularização do porte de arma teriam sido discutidas nessa reunião, o sindicalista esclareceu que a carteira já era um ponto resolvido e que a sua entrega estava dependendo apenas de uma programação da SEMSC. Vale lembrar que a titular da pasta, Mônica Suruagy, assegurou que até o final de dezembro estaria concluindo a entrega dessas identidades.

Quanto à resposta se as despesas com a regularização do porte de arma teria sido discutidas na reunião dessa quarta-feira, o sindicalista não soube informar, no entanto, disse que iria se inteirar com a Secretária Mônica Suruagy e que posteriormente postava o resultado no WhatsApp.

Vale salientar que dois fatores deverão servir como obstáculos para emperrar o processo de negociação da prefeitura com os servidores municipais a partir de janeiro. O primeiro deverá ser o cenário de crise pelo qual vem atravessando o país e que provavelmente será usado como muralha para barrar as reivindicações dos servidores.

O segundo diz respeito à corrida desenfreada do governo para recuperar a imagem de gestor eficiente, já que não foi possível alavancar grandes obras no decorrer da gestão, e para manter-se firme e forte nessa maratona os recursos deverão continuar correndo, prioritariamente, em direção as pequenas obras pela cidade a fora, principalmente na periferia. Reajuste, progressões, retroativos, porte de arma, nessa altura do campeonato, o governo deverá enxergar como sendo carta fora do baralho. Vamos torcer para que tudo isso não passe de mera projeção.
GM NOTÍCIA-AL

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