28 de dezembro de 2015

PREFEITO QUE USAVA GUARDAS MUNICIPAIS COMO JAGUNÇOS PARTICULARES TEM PEDIDO DE LIBERDADE NEGADO PELO STF



O Superior Tribunal Federal (STF) negou pedido de liberdade ao prefeito cassado do município de Mangaratiba (RJ), o qual teria sido preso por usar a Guarda Municipal para coagir testemunhas, que iriam depor contra a sua pessoa, perseguir e ameaçar de morte jornalistas e um promotor, e ainda mandar os GMs recolher publicações jornalísticas que traziam denúncias sobre as suas práticas criminosas.

O ministro Fachin, classificou a conduta do prefeito cassado como sendo de extrema gravidade. “Nem preciso dizer que tentar intimidar um membro do Ministério Público, a imprensa e testemunhas constitui conduta de extrema gravidade e que repercute, diretamente, na efetividade do processo e, nessa linha, ampara legitimamente a adoção de medidas cautelares idôneas e persuasivas”. Destacou.

O prefeito cassado também responde por associação criminosa, uso de documento falso, uso indevido de verba pública e fraude licitatória.

Trata-se de um exemplo negativo ainda predominante em vários municípios do Brasil. Em Alagoas são vários os casos de prefeitos que criam Guardas Municipais a margem da legislação, sem concurso público, contratam pessoas com desvio de conduta, inclusive respondendo a processo criminal, dá fardamento, viaturas e botam para atuar nas cidades como se fossem jagunços a sua disposição 24 horas.
GM NOTÍCIA-AL

Um comentário:

Anônimo disse...

essas palavras são todas verídicas sobre alguns municípios alagoanos em não regularizarem e valorizarem suas GUARDAS MUNICIPAIS, mas quando precisam de segurança mando esses bravos homens por conta de ameaças ou falsas promoções, infelizmente alguns se vendem o que DEUS lhe deu de mais valor que é o caráter, infelizmente.