De acordo com a edição do Jornal Extra
desse mês de dezembro, 80% das prefeituras alagoanas são investigadas pelo
Ministério Público por crimes de improbidade relacionados a desvio de dinheiro
público, prática criminosa de prefeitos e secretários que já teria, segundo o
Jornal, levado das populações pobres mais de R$ 300 milhões, dinheiro que
poderia, por exemplo, ter reduzido os índices de pobreza em municípios remotos
de Alagoas.
Toda essa roubalheira, é bom que se
destaque, tem inviabilizado também o crescimento das Guardas Municipais em todo
o estado, que por consequência deixam de receber das prefeituras os
investimentos necessários para o seu bom funcionamento. No final das contas a população
carente de serviço de segurança pública é quem paga o pato, sendo vítima
constante de assaltos, arrombamentos e demais práticas delituosas.
Numa tentativa de abocanhar, no bom
sentido, é claro, uma pequena parte dessa dinheirama roubada pelos prefeitos,
muitas Guardas Municipais do país, com muito esforço e articulação política, estão
conseguindo aprovar, junto às câmaras municipais, os chamados Fundos de
Incentivo a Segurança Municipal.
A ideia central dessa proposta é recolher
percentuais oriundos de fontes como aplicações financeiras, convênios firmados,
contratos, repasses oriundos de taxas de estacionamentos rotativos, taxas de inscrições
de concursos públicos, taxas de autuação de infrações contra o meio ambiente,
taxas relacionadas a shows, eventos, dentre outras fontes. São percentuais mínimos
extraídos dessas fontes que serviriam para dar uma alavancada expressiva nas
nossas Guardas Municipais.
Em Maceió, por exemplo, tentou-se por
duas vezes alavancar esse projeto, a proposta chegou a ser submetida ao crivo
de dois prefeitos, no entanto, acabou sendo boicotado por secretários que não
gostaram da ideia de perder um pequeno pedaço do bolo.
GM NOTÍCIA-AL
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