28 de janeiro de 2016

SEGURANÇA PÚBLICA SÓ DEVE SER EXERCIDA COM SEGURANÇA

O caso dos Guardas Municipais de Maceió que foram agredidos na tarde de quinta-feira (28), na praia de Pajuçara, por um homem que se encontrava aparentemente desequilibrado e sob efeito de drogas, segundo relatou as vítimas, reacendeu mais uma vez a discussão de que o GM só deve ir as ruas fazer segurança pública se for lhe assegurado, pelo poder público municipal, às condições de defesa necessárias.

A capacitação continuada e os equipamentos necessários para o desempenho da profissão, como, colete balístico, capacete, armamento letal e de baixa letalidade, a exemplo das pistolas taser, devem ser considerados elementos essenciais e indispensáveis antes de se botar o GM para contribuir no combate a violência e a criminalidade.

Vale também destacar que, tanto os demais policiais alagoanos quanto os Guardas Municipais caminham pari passos, ou seja, estão no mesmo barco, na mesma tempestade e com a mesma finalidade, qual seja, a proteção da sociedade e do patrimônio público, buscando a manutenção da ordem, do cumprimento e aplicação das Leis vigentes, por tanto, fazem jus, igualmente aos demais policiais, a trabalharem com a mínima condição de defesa.

Caso o agressor estivesse de posse de uma arma branca ou de fogo, por exemplo, talvez estivéssemos hoje chorando e lamentando a morte de um ou mais companheiros de farda. A situação é gravíssima e carece urgentemente da atenção dos gestores municipais, e principalmente das entidades representativas que detém o poder legal de fiscalizar, cobrar e denunciar as condições de trabalho dessa categoria.

Com advento do ano eleitoral em curso, esse tema deve ser submetido ao crivo dos futuros candidatos a prefeitos em Alagoas, para que sirva de objeto de debate e consequentemente venha despertar nos futuros gestores o senso de compromisso com a sua Guarda Municipal e com a segurança dos munícipes.  
GM NOTÍCIA-AL

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