2 de março de 2016

TRAFICANTE MORTO EM TROCA DE TIRO COM A POLÍCIA USURPAVA ATIVIDADE DE GUARDA MUNICIPAL EM MACEIÓ



Um dos maiores traficantes que atuava na parte baixa de Maceió, conhecido como Adriano Caitano, morto após trocar tiro com a polícia na madrugada desta quarta-feira (2), pasmem os senhores e senhoras, vinha trabalhando como vigilante – porteiro - na Escola Municipal Nosso Lar I, situada no bairro da Levada, região que era o reduto do criminoso.

Lobo e vestido em pele de cordeiro, o traficante teria sido contratado por uma empresa terceirizada pela Prefeitura de Maceió para “tomar conta” do patrimônio público e consequentemente fazer a “segurança das crianças, professores e funcionários da escola”, ou seja, usurpava uma atividade profissional que é de competência dos Guardas Municipais.

Sem querer proporcionar a estrutura logística necessária e aumentar o efetivo da Guarda Municipal, para que o órgão assuma de uma vez a segurança das escolas municipais e dos postos de saúde, o prefeito Rui Palmeira tem persistindo nessas contratações temporárias e sem futuro para a população, que, na prática só tem servido para repassar dinheiro a essas empresas terceirizadas.

Recentemente, segundo denunciou o presidente do SINDGUARDA-AL, Carlos Antônio, em protesto realizado na Praça Deodoro, a prefeitura teria alegado não ter dinheiro para bancar o teste de tiro prático que regularizaria o porte de arma dos Guardas Municipais, no entanto, em 2013, o prefeito Rui Palmeira ignorou a existência dos Guardas Municipais e contratou cerca de 150 vigilantes da empresa Tigre Vigilância Patrimonial, ao custo de R$ 2,7 milhões, para que tais profissionais prestassem serviço de segurança nos postos de saúde por apenas 180 dias. Um absurdo.
GM NOTÍCIA-AL

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