Um dos maiores
traficantes que atuava na parte baixa de Maceió, conhecido como Adriano
Caitano, morto após trocar tiro com a polícia na madrugada desta quarta-feira
(2), pasmem os senhores e senhoras, vinha trabalhando como vigilante – porteiro
- na Escola Municipal Nosso Lar I, situada no bairro da Levada, região que era
o reduto do criminoso.
Lobo e vestido em pele de
cordeiro, o traficante teria sido contratado por uma empresa terceirizada pela
Prefeitura de Maceió para “tomar conta” do patrimônio público e
consequentemente fazer a “segurança das crianças, professores e funcionários da
escola”, ou seja, usurpava uma atividade profissional que é de competência dos
Guardas Municipais.
Sem querer proporcionar a
estrutura logística necessária e aumentar o efetivo da Guarda Municipal, para
que o órgão assuma de uma vez a segurança das escolas municipais e dos postos
de saúde, o prefeito Rui Palmeira tem persistindo nessas contratações
temporárias e sem futuro para a população, que, na prática só tem servido para
repassar dinheiro a essas empresas terceirizadas.
Recentemente, segundo
denunciou o presidente do SINDGUARDA-AL, Carlos Antônio, em protesto realizado
na Praça Deodoro, a prefeitura teria alegado não ter dinheiro para bancar o
teste de tiro prático que regularizaria o porte de arma dos Guardas Municipais,
no entanto, em 2013, o prefeito Rui Palmeira ignorou a existência dos Guardas
Municipais e contratou cerca de 150 vigilantes da empresa Tigre Vigilância
Patrimonial, ao custo de R$ 2,7 milhões, para que tais profissionais prestassem
serviço de segurança nos postos de saúde por apenas 180 dias. Um absurdo.
GM NOTÍCIA-AL
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