A
notícia veiculada nos meios de comunicação, nessa quinta-feira (28/04), de que
mais de 20 prefeituras de Alagoas estariam envolvidas em fraude de notas frias
e processos licitatórios, investigadas pelo GECOC, trouxe a confirmação de que
a roubalheira tem sido a principal causa de retrocesso das Guardas Municipais que
acabam deixando de prestar um serviço de qualidade a população por falta de
investimentos.
Com
o dinheiro público sendo escoado dos cofres pela corrupção, se torna
impossível prefeitos pagarem salários dignos aos Guardas Municipais,
implantar planos de cargo, investir em capacitação e na estruturação logística,
ou ainda realizar concurso público para aumentar os contingentes. A prestação
de serviços nas áreas de saúde e educação também é atingida por essa prática
criminosa.
É
por essas e outras que os Guardas Municipais alagoanos não podem baixar a
guarda e jamais engolir conversas, do tipo: a prefeitura é pobre; a arrecadação
é insuficiente; a folha de pessoal já está no limite, etc. Entra governo e sai
governo e as cifras da roubalheira sempre se mantém na casa dos milhões.
A
luta por melhores condições de vida e trabalho deve ser intensificada em todas
as prefeituras de Alagoas, de modo a fazer valer a legislação e garantir a
população um serviço de segurança pública de qualidade prestado pelos Guardas
Municipais.
GM
NOTÍCIA-AL
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