A sucessão de medidas adotadas pelos
sindicatos envolvidos no processo de negociação salarial com o governo municipal,
segundo os Guardas Municipais, registrada no último mês da greve, e
principalmente na última assembleia que decidiu pelo fim do movimento
paredista, teria sido à gota
d'água que gerou toda essa insatisfação que ainda vem
repercutindo nas redes sociais.
Motivação da insatisfação
Motivação da insatisfação
Primeiro: os sindicatos teriam deixado os
servidores grevistas ociosos sem participar de protestos e mobilizações por
mais de 30 dias em pleno período de greve, fato inusitado no movimento sindical
que teria gerado estranheza as categorias.
Segundo: sem uma justificativa plausível, já
que o movimento grevista teria transcorrido de forma unificada durante os quase
três meses, os sindicatos teriam dividido as categorias e realizado assembleias
separadas para facilitar, segundo GMs, a aprovação do fim da greve.
Terceiro: dado a importância da assembleia que
decidiria pela continuidade ou não da greve, caberia aos sindicatos ter
iniciado o processo de mobilização dos servidores fazendo o contato corpo-a-corpo
nos postos de trabalho com pelo menos uma semana de antecedência, e não em menos
de 24 horas como foi feito através de notas convocatórias veiculadas nas redes sociais e nas
páginas oficiais dos sindicatos.
Quarto: a injustificável ausência do
presidente do sindicato dos Guardas Municipais na mais importante assembleia da
categoria, aquela que decidiria pelo fim ou não da greve, por ter sido ele a
pessoa que negociou com o governo, que discutiu estratégias com a sua diretoria
e com os outros sindicatos, que se manteve inteirado sobre a negociação
salarial, portanto, jamais poderia ter repassado tal atribuição a outro
dirigente, por
ser ele o servidor, naquela ocasião, mais habilitado para defender os interesses
da categoria.
Quinto:
as declarações ofensivas proferidas pelo Vice-presidente da entidade contra
parte da categoria que teria deixado de comparecer a assembleia naquele dia.
Sexto:
a declaração de elogio feita pelo dirigente do Sindspref ao governo municipal,
e a comemoração descabida pelo fim da greve por parte do dirigente do
Sindsaúde, declarações veiculadas no site oficial da prefeitura.
Diante dessas
sucessões de fatos relatados pelos Guardas Municipais, vale lembrar que, as
entidades sindicais não pertencem a seus dirigentes e sim as categorias que as
mantêm através das contribuições mensais, por tanto, querer se desfiliar dos
sindicatos por insatisfação com a conduta dos dirigentes só contribuirá para o
enfraquecimento da luta por melhores condições de vida e trabalho, e disso nós não
podemos abrir mão. A luta deve continuar!
O BLOG GM NOTÍCIA-AL
deixa aberto o espaço para que os dirigentes das entidades sindicais citadas possam
se manifestar, caso julguem necessário.
GM NOTÍCIA-AL
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