Os
Servidores Municipais da Saúde de Maceió ditaram as regras na assembleia geral
unificada - SINDGUARDA-AL, SINDSAÚDE e SINDACS -, realizada no estacionamento
do bairro de Jaraguá, na manhã desta quinta-feira (19/05), e atropelaram,
literalmente, os Guardas Municipais que, em menor número, pretendiam votar pela
permanência da greve e aguardar que o Tribunal de Justiça de Alagoas julgasse o
reajuste salarial dos Servidores Municipais, processo no qual se pedia o
repasse de 10,71% referente ao IPCA.
Como
muitos Guardas Municipais optaram por acompanhar o resultado da assembleia da sua zona de
conforto, de casa, e através das redes sociais, tiveram que amargar essa lamentável
derrota. Para os que bravamente compareceram a assembleia restou o sentimento
de revolta e indignação.
Alguns,
sem provas, afirmaram ter havido manobra por partes dos sindicalistas. Outros,
decepcionados, disseram que irão se desfiliar dos Sindicatos e que no próximo
ano não irão aderir à campanha salarial. Para uma minoria a culpa teria sido dos
próprios colegas de trabalho que não compareceram para votar.
A proposta do prefeito Rui Palmeira foi de
4,5%, sendo 2,5% retroativo a janeiro, ficando os valores dos retroativos a
serem pagos em 4 parcelas (maio, junho,
julho e agosto), e 2% implantado no folha de novembro, sem retroativo.
Rui Palmeira ofereceu ainda a implantação das progressões
por mérito referente ao primeiro e segundo semestre na folha de novembro, e sem
definir quando e quantos processos por titulação serão implantados, explicou que,
quando chegar o momento de se implantar as titulações será observando a
disponibilidade orçamentária e financeira, e o que prever a Lei de
Responsabilidade Fiscal (LRF.), ou seja, se houver dinheiro. Por fim, assegurou
que não haverá descontos de faltas em decorrência do movimento grevista.
GM NOTÍCIA-AL
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