Com a retirada dos Guardas Municipais dos cemitérios
de Maceió, ocorrida em meados de 2013, sob o argumento de conter gastos e de não
dispor de efetivo, a prefeitura botou a mercê dos vândalos todos os cemitérios públicos
causando prejuízo financeiro, tristeza e indignação aos parentes das pessoas sepultadas.
Ignorando a existência da Guarda Municipal, que se
encontra sem realizar concurso público há mais de 14 anos, a prefeitura vislumbra
contratar vigilância terceirizada para os cemitérios de Maceió, conforme
noticiou o portal Gazetaweb, na manhã desta segunda-feira (20/06).
Homens do Grupo de Ação e Apoio Operacional (GAAO)
tem intensificado rondas nos cemitérios de Maceió, no entanto, por se tratar de
uma medida paliativa, a ação não substitui a presença cotidiana do Guarda
Municipal nos cemitérios.
Tal medida, caso venha a se concretizar,
representará mais um escoamento de dinheiro público para a iniciativa privada,
igualmente aconteceu na saúde, em 2013, quando a prefeitura contratou 144
vigilantes, para prestar segurança nos postos de saúde por apenas seis meses,
ao custo de R$ 2.7 milhões, enquanto que a Guarda Municipal permanece
impossibilitada de fazer o teste prático de tiro, para obtenção do porte de
arma, por não ter míseros R$ 300 mil.
Mais do que nunca, o Sindicato da categoria (SINDGUARDA-AL),
e as associações representativas terão que atuar com rigor junto aos
órgãos competentes, caso a prefeitura decida contratar vigilantes da iniciativa
privada sem antes resolver algumas pendências estruturais existentes na Guarda Municipal,
como por exemplo, da realização do teste prático de tiro.
GM
NOTÍCIA-AL
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