Guardas Municipais de Maceió estão levantando a
documentação necessária para buscar na justiça cerca de 11,96% de perdas
salariais, ocorridas no período de janeiro a julho de 1994, decorrentes da
conversão da moeda “cruzeiro real” para “real” que deixou de ser aplicada aos
salários na época.
Mesmo os Guardas Municipais que não integravam o quadro
efetivo da prefeitura na época terão direito a receber tais perdas, segundo o Sindicato. O
percentual deveria ter sido incidido nos cargos existente na prefeitura no período de janeiro
a julho de 1994.
O Sindicato da categoria vem orientando
os associados a levantar a ficha financeira dos últimos cinco anos se
respaldando na prescrição quinquenal, no entanto, cogita-se que tais perdas
serão cobradas retroativas a época da transição da moeda “cruzeiro real” para “real”.
O encarregado da pasta jurídica do sindicato,
Elinaldo Gomes (Chapolin), informou ao GM NOTÍCIA-AL que os Guardas Municipais
sócios e não sócios terão até o dia 15 de julho para entregar, na sede da
entidade, os documentos necessários para a ação: ficha financeira 2011/2016;
cópia do comprovante de residência, do CPF e do RG.
Elinaldo Gomes esclareceu que os Guardas
Municipais sindicalizados serão isentos de uma taxa de R$ 100 reais que será destinada
ao contador que se encarregará de calcular individualmente as perdas salariais.
Já os GMs não sindicalizados terão que fazer o pagamento de tal quantia para
obter o valor da perda, ou caso queiram, poderão contratar os serviços de um
outro profissional particularmente.
O sindicalista disse ainda que, tanto o Guarda
Municipal sócio quanto o não sócio ficará obrigado a repassar aos advogados, caso venha obter ganho da causa, 20% do valor recebido
no final da ação.
GM
NOTÍCIA-AL
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