Uma reunião com um grupo
de Guardas Municipais que precisam realizar o teste prático de tiro para
regularizar o porte de arma aconteceu na Secretaria Municipal de Segurança
Comunitária e Cidadania (SEMSC), na manhã de ontem (21/07), na qual se fizeram
presentes representantes da SEMSC, e dirigentes do Sindicato da categoria.
Assinatura do convênio - dezembro 2015. |
Na pauta das discussões estava um tema nada desconhecido dos Guardas Municipais de Maceió: a compra
de munições para a realização de um teste prático de tiro que visa suprir o que
seria o último requisito para regularizar o porte de arma para cerca de 200
GMs.
A peregrinação dos GMs
por essas munições vem desde dezembro de 2015, quando ouve a oficialização
desse convênio através do qual se estabeleceu que cada órgão – PF e Prefeitura
– arcaria com os custos relativos à execução de suas obrigações, dentre as
quais, a aquisição de munições para a realização do tiro com revolver 38 e pistola
380 a ser pago pela prefeitura, o que não aconteceu.
Se levarmos em conta a
data do extrato do convênio, 23 de dezembro de 2014, os GMs de Maceió não vêm
peregrinando por essas munições desde dezembro de 2015, quando foi assinado o
convênio, e sim desde dezembro 2014, quando já havia a previsão para que a
prefeitura arcasse com os custos relativos à execução de suas obrigações,
conforme consta no extrato.
Na reunião de hoje, na
impaciência de ver o porte de arma se transformar em realidade, teve GM que
chegou a fazer proposta absurda, da categoria custear as munições do próprio
bolso para realizar os tiros. Outro propôs fazer uma espécie de vaquinha junto
a outras secretarias do governo numa tentativa de levantar o dinheiro.
A articulação de uma reunião com
Rui Palmeira, missão atribuída a SEMSC, para tratar sobre o assunto, foi um dos encaminhamentos dos GMs. Caso não haja um retorno satisfatório,
será realizada uma nova reunião com os GMs para deliberar sobre qual rumo irão tomar.
Considerando o fato que o
prefeito Rui Palmeira teve desde dezembro de 2015 para custear essas munições,
é possível que não haja mais interesse da sua parte para concretizar a
regularização desse porte de arma, as razões para toda essa protelação, só ele,
o prefeito, pode responder.
GM NOTÍCIA-AL
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