Rombo nos institutos de previdência,
na educação, na saúde, na assistência social, e em tantos outros seguimentos da
administração pública, tem levado Guardas Municipais alagoanos e demais
Servidores a pagarem caro por conta de todo esse desmando e essa roubalheira
desenfreada já impregnada na administração pública.
O recém-lançado pacote de medidas
anticrise, apresentado pelo governo do estado do Rio de Janeiro, para conter um
quadro de crise que não foi gerado pelos servidores públicos, é um nítido exemplo
de que os servidores devem se unir e rever seus conceitos passando a denunciar práticas
de corrupção dentro da administração pública.
A proposta maléfica direcionada aos
servidores do Rio, que pode vir a ser copiada por alguns prefeitos mal-intencionados, prevê, dentre outras medidas, aumento da contribuição
previdenciária dos servidores ativos e inativos de 11% para até 30%, suspensão
de reajuste salarial, não realização de concurso público, redução de cargos
comissionados, e extinção de secretarias.
Aos poucos, as portas parecem se fechar
para os servidores públicos. O STF bate o martelo e autoriza o corte do ponto
de servidores que entrarem em greve. Pacote do governo federal propõe congelamento
de salários, aumento da contribuição previdenciária, freio na execução de planos
de carreira, corte de vantagens não incorporáveis, dentre outros benefícios.
A partir de janeiro, a grande maioria
dos prefeitos eleitos e reeleitos deverão também anunciar algum tipo de reforma
ou medidas administrativas que com certeza acarretarão em arrocho salarial e
supressão de direitos conquistados ao longo de décadas.
Mais do que nunca, 2017 promete ser um
ano de batalhas para os servidores, será um período durante o qual precisaremos
desapegar de certas zonas de conforto e ir às ruas de forma unida lutar pela
manutenção de direitos conquistados.
GM NOTÍCIA-AL
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