Os duzentos Guardas Municipais que pacientemente
e ansiosamente aguardam durante anos o início da última etapa - teste prático
de tiro – para ver o porte de arma de fogo ser regularizado, parece que vão ter
que esperar mais um pouco.
Uma nota convocatória divulgada essa
semana pelo sindicato da categoria, mobilizando os GMs sindicalizados que passaram por avaliação psicológica a
comparecerem a entidade para entrar no judiciário com pedido de um Salvo
Conduto, acabou gerando mais incertezas quanto à possibilidade de o teste de
tiro vir a ser realizado ainda esse ano, conforme havia sido divulgado.
Em setembro, também através de nota, a
SEMSC chegou a informar aos GMs que o teste de tiro, previsto para acontecer em
19 de setembro, estava sendo adiado por conta de uma determinação da Polícia
Federal que teria detectado ausência de documentos autorizatórios que deveriam
ter sido emitidos pelo Exército.
Conforme já
veiculado pelo GM NOTÍCIA-AL, a peregrinação dos GMs para obter esse porte de
arma iniciou-se em 2009, através do Processo inicial nº 08230.007385-2009-81,
de lá para cá já se foram oito anos de tramitação junto a Polícia Federal,
Exército Brasileiro, Ministério da Justiça e Prefeitura de Maceió.
O fato é que, a tramitação desse
famigerado porte de arma já consumiu três mandatos eletivos, dois do ex-prefeito Cícero
Almeida e um do atual prefeito Rui Palmeira, e até então o direito de portar arma no exercício da profissão continua
representando um capítulo de uma novela que parece ainda está longe para
acabar. A falta de vontade política, para resolver esse impasse, resume todo esse descaso com os GMs de Maceió.
GM NOTÍCIA-AL
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