8 de fevereiro de 2017

GMs DO GAAO CRITICAM INCORPORAÇÃO DE COLEGAS DE FARDA COM POUCA QUALIFICAÇÃO NO GRUPAMENTO

Criado em meados de 1997, para dar suporte à atuação da Guarda Municipal de Maceió, o Grupo de Ação e Apoio Operacional (GAAO) hoje conta com um efetivo estimado de 90 GMs que deveriam, na sua integralidade, dispor de capacitação para realizar trabalhos especializados, como patrulhamentos, abordagens, mediação de conflito, dispersão de multidões e tumultos, entre outras ações, no entanto, nos últimos anos, GMs teriam sido indicados por apadrinhados para compor o grupamento sem ter o perfil e a qualificação necessária, visando meramente se beneficiar com escala de serviço diferenciada, folgas, e o recebimento integral do adicional noturno. Foi o que relatou alguns GMs do GAAO ao GM NOTÍCIA-AL.

GMs com mais tempo de serviço no grupamento defendem a adoção de critérios rígidos para que colegas de farda possam fazer parte do grupamento, como por exemplo, estipular tempo de experiência no quadro efetivo, não ter cometido transgressões disciplinares durante determinado tempo de serviço, submeter-se a curso preparatório com fases eliminatórias envolvendo provas de condicionamento físico, defesa pessoal, legislação, tiro, treinamento e capacitação técnica, de modo que passem a ter comprometimento profundo com as atribuições e com os objetivos do grupamento.

Com a possibilidade de os integrantes do GAAO passarem a receber uma gratificação, essa parcela dos GMs tida como conservadora teme que novas indicações indevidas voltem a acontecer.
GM NOTÍCIA-AL

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