Em
um cenário de ruas praticamente desertas, onde as poucas pessoas que se
arriscavam a sair de casa andavam apressadas e atentas a qualquer barulho,
sobrou para as Guardas Municipais a tentativa de estabelecer um mínimo de
segurança nas cidades de Vila Velha e de Vitória.
No
município canela-verde, todo o efetivo da Guarda, composto por 380 homens, se
dividiu para coordenar o trânsito e patrulhar ruas e comércios. “Estamos
executando o trabalho cotidiano nas nossas cinco bases e sete módulos
operacionais”, destacou o subsecretário da Guarda, Samuel Nunes.
Segundo
ele, a ausência da Polícia Militar faz com que a Guarda tenha que cumprir o
que, normalmente, não seria de sua responsabilidade, como o acompanhamento de
homicídios. Na tarde desta segunda, inclusive, dois agentes foram baleados
enquanto faziam o patrulhamento.
Já
o prefeito Max Filho ressalta que um dos principais focos da Guarda armada é
proteger os pronto atendimentos e postos de saúde, a fim de garantir que eles
permaneçam atendendo a população.
“É
lamentável a situação que estamos atravessando. É muito importante que a PM
volte o quanto antes. Esperamos que a normalidade seja restabelecida o mais
rápido possível”, lamentou Max, que vem mantendo contato com o governo estadual
para acompanhar os desdobramentos das ações.
Na
Capital, a Secretaria Municipal de Segurança Urbana (Semsu), informou que a
Guarda Civil Municipal – que comumente trabalha de forma integrada com a
Polícia Militar – tem atuado acima da média desde que a manifestação de
parentes de militares teve início, no fim de semana.
O
funcionamento, nesta segunda-feira (6), deu prioridade para a segurança dos
prontos-atendimentos de São Pedro e Praia do Suá, que não abrirão nesta terça-feira
(7).
Já
na Serra, onde a atuação da Guarda Municipal armada foi suspensa por ordem
judicial no ano passado, o prefeito Audifax Barcelos diz que vem se empenhando
para que os agentes voltem às ruas nos próximos dias, mas ainda não há
previsão.
Fonte: Gazeta Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário