28 de março de 2017

GOVERNO TEMER FIXOU PRAZO DE SEIS MESES PARA QUE ESTADOS E MUNICÍPIOS FAÇAM SUAS REFORMAS PREVIDENCIÁRIAS

SE NÃO CUMPRIREM ESSE PRAZO GMs E DEMAIS SERVIDORES SERÃO AUTOMATICAMENTE INCLUSOS NA REFORMA GERAL. GOVERNO DISSE QUE ESSA PROPOSTA PARTIU DOS PRÓPRIOS DEPUTADOS

Os Guardas Municipais e os demais profissionais da segurança pública, que chegaram a comemorar a exclusão do plano geral da reforma da previdência, se surpreenderam, na manhã desta terça-feira (28/03), com a notícia de que o governo Temer voltou atrás e resolveu fixar um prazo de seis meses para que os estados e municípios façam suas próprias reformas previdenciárias. Essa decisão teria sido tomada no dia de ontem, em Brasília.

O comodismo dos próprios servidores e das entidades representativas – Sindicatos, Associações, Centrais Sindicais, Federações e Confederações – pode ter contribuído para que houvesse essa reviravolta. Desde que se iniciaram as discussões a cerca da reforma pouquíssimas manifestações contrárias foram realizadas pelas categorias da segurança pública. Com esse presente de grego vindo de deputados e do governo Temer, quem sabe consigamos realizar um grande ato de protesto envolvendo Guardas Municipais, Policiais Civis, Federais e Rodoviários, Agentes Penitenciários, Peritos Criminais, entre outros.   

Todos há de concordar com esse blogueiro que, de seis anos para cá passamos a girar a roda do tempo no sentido inverso, ao invés de unirmos forças e lutarmos por novos direitos nos acomodamos e passamos a lutar pela manutenção de direitos já adquiridos.

Estamos acumulando perdas salariais por dois anos consecutivos. Continuamos aguardando, sem perspectivas, pelas progressões por titulação. Não temos estimativas de quando iremos receber os nossos retroativos. Estamos indo a justiça para ter direito a aposentadoria especial por exercer atividade de risco. A Lei nº 13.022/14 entrou em vigor em 2014 e até então não conseguimos um plano de carreira única e nem o porte de arma. O nosso efetivo está estagnado a mais de dezesseis anos por falta de concurso público. Sem um centro de formação, estamos pagando do bolso para nos capacitarmos. Para nos defendermos estamos comprando nossas próprias armas. Algo precisa ser feito.

Igualmente na administração municipal, no Poder Judiciário também é crescente o número de ações judiciais pedindo que a prefeitura de Maceió execute direitos previstos em lei, conquistas que não foram e continuam não sendo respeitadas pelo gestor municipal.
GM NOTÍCIA-AL

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