O Guarda Municipal, José Ferreira, de 39 anos, que respondia
pelo comando da corporação e coordenava, na ocasião, a segurança do festejo
carnavalesco local de Água Preta, interior de Pernambuco, faleceu juntamente
com um Policial Militar alagoano, cabo Erivan José, de 36 anos, após trocarem
tiros, na última terça-feira de carnaval (28/02).
Na troca de
tiros, mais quatro pessoas foram feridas sem gravidade. Um policial militar
lotado no 10º BPM de Palmares, de 40 anos, um produtor de eventos, também de
40, além de um homem de 53 anos e uma dona de casa de 48. As vítimas foram
socorridas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
Segundo relatos de testemunhas, veiculados em sites
de notícias de Pernambuco, os Guardas Municipais haviam supostamente abordado o
filho do Policial Militar de forma truculenta após atender denúncias de
populares que reclamavam do comportamento do jovem durante a festa.
Ao tomar conhecimento da abordagem dos GMs, o cabo
Erivan teria ido tirar satisfação com comandante da Guarda Municipal que de
surpresa teria sacado a arma e efetuado disparos contra o GM após breve discussão.
Guardas Municipais que presenciavam a discussão teriam reagido aos disparos do
militar.
O sentimento injustificável e desnecessário de
superioridade de alguns Policiais Militares para com Guardas Municipais é fato
em todo o país. Igualmente aos PMs, os GMs também são profissionais da
segurança pública, são chefes de famílias, e exercem atribuições no campo da
prevenção e da guarda do patrimônio, ou seja, não oferece qualquer ameaça a
existência da briosa Polícia Militar. O dialogo, o respeito e a camaradagem
devem prevalecer entre esses profissionais.
GM NOTÍCIA-AL
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