Uma parcela pequena de Guardas Municipais de Maceió e do interior alagoano aderiram aos
protestos da greve geral desta sexta-feira (28/04), contra as reformas
trabalhista e da Previdência.
A concentração ocorreu na Praça do Centenário, no bairro do Farol, às
15hs. Por volta das 16hs, os Guardas Municipais, juntamente com dezenas de
milhares de servidores públicos e trabalhadores de vários seguimentos, se
deslocaram em caminhada até a Praça dos Martírios, no Centro, onde foram
proferidos discursos contra as reformas do governo Temer.
“Essa mobilização esta sendo
importantíssima para mostrar a classe política que se está diante de um quadro
de indignação e revolta, quadro esse que ainda pode ter graves desdobramentos na
medida em que esse governo fascista persista com essa ideia de mexer com as nossas
aposentadorias e cortar nossos direitos”. Desabafou um Guarda Municipal.
A greve geral em Maceió começou cedo com manifestações promovidas pelos
sindicatos bloqueando pontos estratégicos, como a Avenida Fernandes Lima, na
altura do CEPA, a Av. Durval de Góes Monteiro, em frente a empresa de ônibus
Piedade, a entrada do Porto de Maceió, em Jaraguá, e a Av. da Paz, em frente a
Braskem, dentre outros pontos.
O protesto aconteceu de forma pacífica e ordeira, durante o qual não foram registradas ocorrências. A PM estimou que 5 mil pessoas participaram do ato, os organizadores rebateram e afirmaram que o número ultrapassou as 20 mil.
O protesto aconteceu de forma pacífica e ordeira, durante o qual não foram registradas ocorrências. A PM estimou que 5 mil pessoas participaram do ato, os organizadores rebateram e afirmaram que o número ultrapassou as 20 mil.
A mobilização promovida pelas Centrais Sindicais e Sindicatos filiados
foi reconhecida como legítima pelo Ministério Público do Trabalho. Através de
uma nota, o Procurador Geral, Ronaldo Curado, classificou o movimento como
sendo “justo e adequado” e “de resistência dos trabalhadores às reformas trabalhista
e previdenciária”.
A Prefeitura de Maceió, que também divulgou nota sobre a Greve Geral, disse
que a Prefeitura “não iria aderir ao movimento”, e que iria “buscar manter os
serviços à população”, respeitando “o direito de livre manifestação dos
servidores municipais”.
Já o governo do Estado divulgou nota dizendo que iria descontar a falta
do servidor que aderisse à greve geral, e que todos os órgãos do Estado
funcionariam normalmente.
O bom seria se pudéssemos aqui expressar satisfação pela a adesão maciça dos
Guardas Municipais alagoanos a greve geral, toda via, parece-nos que isso não
foi possível. Falta de consciência política, falhas no processo de mobilização,
comodismo, em fim, alguém tente explicar, por favor.
GM NOTÍCIA-AL
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