23 de abril de 2017

SEMSCS CONTINUA FAZENDO O MILAGRE DA MULTIPLICAÇÃO DE GUARDAS MUNICIPAIS

DEPOIS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA E DO FÓRUM, MINISTÉRIO PÚBLICO E POLÍCIA FEDERAL PODEM SER OS PRÓXIMOS ÓRGÃOS A CONTAR COM OS SERVIÇOS DE SEGURANÇA DOS GUARDAS MUNICIPAIS

Mesmo com o efetivo insuficiente para cobrir a crescente demanda de postos de serviço em Maceió, já que a Guarda Municipal se encontra há mais de dezessete anos sem realizar concurso público, a SEMSCS vem fazendo um verdadeiro milagre da multiplicação de GMs. O TJ-AL e o Fórum já contam com a prestação de serviço de segurança dos Guardas Municipais, a próxima bola da vez poderá ser o Ministério Público e a Superintendência da Polícia Federal. Essa possibilidade foi cogitada pelo próprio titular de SEMSCS, Ivon Berto, em fevereiro, durante encontro com o procurador-geral do MP-AL, Alfredo Gaspar.

POUCO DINHEIRO

O pedido de apoio financeiro e político feito pelo titular da SEMSCS, Ivon Berto, ao secretariado municipal e aos vereadores de Maceió, durante audiência pública realizada na Câmara Municipal, no dia 7 de abril, visando executar projetos na área da segurança municipal do interesse da própria gestão e da população, revelou que a SEMSCS continua não dispondo de recursos para se sustentar, o travamento da regularização do porte de arma dos GMs exemplifica bem esse quadro. 

A boa vontade de Ivon Berto para regularizar o porte de arma, estruturar a Guarda e executar projetos voltados à segurança pública municipal é notória e até inquestionável, no entanto, o secretário corre o risco de ser mais uma vítima da disputa eleitoral para 2018, cenário no qual os palanques já foram montados e o jogo de interesses partidários já corre a todo vapor.

Diante desse cenário nada favorável aos GMs, o relógio corre contra as entidades representativas que devem se esforçar para angariar bons resultados para a categoria ainda esse ano.

Tendo nas mãos a negociação salarial de 2017 ainda por destrinchar, e uma extensa pauta pendente para cobrar providências do prefeito Rui Palmeira, a exemplo do porte de arma, pagamento de retroativos, execução de progressões por titulação e a realização de concurso, com advento da "crise econômica" e das eleições do próximo ano a escassez de dinheiro tende a aumentar, o que poderá, consequentemente, encurtar a possibilidade de os sindicatos conseguirem sanar algumas dessas pendências e conquistar uma boa reposição salarial em 2018. Nos resta tão somente ficarmos na torcida.
GM NOTÍCIA-AL

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