Mesmo com o efetivo insuficiente para cobrir a
crescente demanda de postos de serviço em Maceió, já que a Guarda Municipal se
encontra há mais de dezessete anos sem realizar concurso público, a SEMSCS vem
fazendo um verdadeiro milagre da multiplicação de GMs. O TJ-AL e o Fórum já
contam com a prestação de serviço de segurança dos Guardas Municipais, a
próxima bola da vez poderá ser o Ministério Público e a Superintendência da
Polícia Federal. Essa possibilidade foi cogitada pelo próprio titular de SEMSCS,
Ivon Berto, em fevereiro, durante encontro com o procurador-geral do MP-AL,
Alfredo Gaspar.
POUCO
DINHEIRO
O pedido de apoio financeiro e político feito
pelo titular da SEMSCS, Ivon Berto, ao secretariado municipal e aos vereadores
de Maceió, durante audiência pública realizada na Câmara Municipal, no dia 7 de
abril, visando executar projetos na área da segurança municipal do interesse da
própria gestão e da população, revelou que a SEMSCS continua não dispondo de
recursos para se sustentar, o travamento da regularização do porte de
arma dos GMs exemplifica bem esse quadro.
A boa vontade de Ivon Berto para regularizar
o porte de arma, estruturar a Guarda e executar projetos voltados à segurança
pública municipal é notória e até inquestionável, no entanto, o secretário
corre o risco de ser mais uma vítima da disputa eleitoral para 2018, cenário no
qual os palanques já foram montados e o jogo de interesses partidários já corre
a todo vapor.
Diante desse cenário nada favorável aos GMs,
o relógio corre contra as entidades representativas que devem se esforçar para
angariar bons resultados para a categoria ainda esse ano.
Tendo nas mãos a negociação salarial de 2017
ainda por destrinchar, e uma extensa pauta pendente para cobrar providências do
prefeito Rui Palmeira, a exemplo do porte de arma, pagamento de retroativos, execução
de progressões por titulação e a realização de concurso, com advento da "crise econômica" e das eleições
do próximo ano a escassez de dinheiro tende a aumentar, o que poderá, consequentemente, encurtar a possibilidade de os sindicatos conseguirem sanar algumas dessas pendências e conquistar uma boa reposição salarial em 2018. Nos resta tão somente ficarmos na torcida.
GM NOTÍCIA-AL
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