A iniciativa de aquartelamento, segundo explica
o edital convocatório, visa protestar contra a proposta de 0% de reajuste
salarial que teria sido apresentado ao sindicato pelo prefeito de Maceió, Rui
Palmeira.
O edital esclarece ainda que o aquartelamento
teria sido uma forma encontrada pela categoria – deliberada em assembleia - para externar “sua profunda insatisfação”
frente a um “pacote de maldade” também proposto pelo governo municipal.
A entidade ressalta no mesmo edital que, os
Guardas Municipais se encontram “impossibilitados de aderir à greve geral” dos
servidores municipais de Maceió “por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF)”.
Explica que a legislação em vigor prevê o
pagamento, aos Guardas Municipais, do percentual da inflação (IPC-A) acumulado
nos últimos doze meses (2016) anteriores à data base da categoria (janeiro
2017), percentual esse que seria de 6,29% que estaria sendo negado pelo
governo.
Lembra que a entidade vem executando ações
conscientizadoras nos postos de serviço visando integrar a categoria ao
movimento reivindicatório em prol da manutenção de seus direitos.
Por fim, convoca os Guardas Municipais a
participar do ato da greve geral, previsto para a próxima sexta-feira, 30 de
junho, no estacionamento da Secretaria Municipal de Finanças, onde será
realizado o “Forró da Resistência”, tal mobilização visa protestar contra o
reajuste zero, as reformas da previdência municipal, do plano de cargos e
carreira e do estatuto geral do servidor.
GM NOTÍCIA-AL
LEIA CONVOCAÇÃO NA ÍNTEGRA
Sindguarda convoca Guardas Municipais para Aquartelamento
O Sindicato dos Guardas Civis
Municipais do Estado de Alagoas – Sindguarda-AL, convoca todos os guardas de
Maceió que estiverem em serviço para o aquartelamento, realizado no dia 04 de
Julho (terça-feira) na sede da guarda municipal, como forma de indignação ao
reajuste salarial de 0% dado aos servidores públicos.
Impossibilitados de aderir à greve
geral por decisão judicial do Supremo Tribunal Federal (STF), os guardas
municipais encontraram neste ato uma forma de demonstrar sua profunda
insatisfação para este pacote de maldade proposto pela Prefeitura de Maceió.
Outros sindicatos já vêm deflagrando a paralisação de suas atividades desde a
semana passada e garantem continuar até que outra melhor proposta seja tomada,
pois a lei prevê o reajuste ao servidor no mínimo do IPCA, o qual foi de 6.29%
no ano passado. Algumas ações de conscientização estão sendo realizadas nos
postos de trabalhos e tem o objetivo de trazer os servidores para participar
dos atos em favor de seus direitos.
Próxima sexta-feira (30) será
realizado o ato de greve geral que será marcado pelo “Forró da Resistência” no
estacionamento da Secretaria Municipal de Finanças, como forma de repúdio ao
reajuste zero e outras perdas de direitos como a reforma no estatuto do
servidor, a reforma dos planos de cargos e carreiras (PCC) e a reforma da
previdência municipal (Iprev).
Um comentário:
Isso mesmo companheiros
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