Igualmente
o bolsa família, o qual condicionou e ainda parece condicionar o voto de
milhões de eleitores a políticos criadores desse programa, milhares de
Servidores Municipais parece-nos ter atingido o mesmo patamar de dependência e
submissão.
Uma confortável escala de serviço, um posto perto de casa, a metade do adicional noturno,
um cargozinho em comissão ou uma produtividade, todas pequenas regalias
transitórias, fez surtir o mesmo efeito do bolsa família, ou seja, deixou
milhares de servidores submissos e temerosos de ir as ruas defender suas
conquistas e lutar por novas melhorias.
Tal
submissão e comodismo parecem-nos ter transmitido ao governo municipal o sinal verde
de que o funcionalismo se encontra fragilizado, desmotivado e desorganizado,
condições que serviram de encorajamento para que o prefeito Rui Palmeira, por
exemplo, partisse com tudo para não reajustar salários, alterar regras da
aposentadoria e da progressão funcional, e ameaçar suprimir direitos
conquistados há anos, como o anuênio.
O
movimento sindical, de forma geral, precisa urgentemente sentar e rever todo
esse modelo representativo que vem sendo aplicado aos Servidores Municipais. Já está mais que comprovado que essa metodologia representativa se encontra
ultrapassada e já não surte mais o mesmo efeito.
O
fato de os Sindicatos terem permitido que o prefeito de Maceió, Rui Palmeira,
passasse mais de seis meses para ao final dizer simplesmente que não iria
conceder reajuste, já é o suficiente para se perceber que a forma de
representar os Guardas Municipais e os demais Servidores precisa urgentemente
ser revista.
GM
NOTÍCIA-AL
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