17 de junho de 2017

TODOS QUEREM REAJUSTE SALARIAL, NO ENTANTO, POUCOS ESTÃO ENCORAJADOS A LUTAR POR ELE

Se conseguíssemos botar nas ruas a metade dos Guardas Municipais e demais Servidores Públicos que diuturnamente perdem tempo nas redes sociais criticando o movimento sindical e o prefeito de Maceió, com certeza não haveria tanta resistência do governo em consensualizar o reajuste ou a reposição salarial.

Igualmente o bolsa família, o qual condicionou e ainda parece condicionar o voto de milhões de eleitores a políticos criadores desse programa, milhares de Servidores Municipais parece-nos ter atingido o mesmo patamar de dependência e submissão.

Uma confortável escala de serviço, um posto perto de casa, a metade do adicional noturno, um cargozinho em comissão ou uma produtividade, todas pequenas regalias transitórias, fez surtir o mesmo efeito do bolsa família, ou seja, deixou milhares de servidores submissos e temerosos de ir as ruas defender suas conquistas e lutar por novas melhorias.

Tal submissão e comodismo parecem-nos ter transmitido ao governo municipal o sinal verde de que o funcionalismo se encontra fragilizado, desmotivado e desorganizado, condições que serviram de encorajamento para que o prefeito Rui Palmeira, por exemplo, partisse com tudo para não reajustar salários, alterar regras da aposentadoria e da progressão funcional, e ameaçar suprimir direitos conquistados há anos, como o anuênio.

O movimento sindical, de forma geral, precisa urgentemente sentar e rever todo esse modelo representativo que vem sendo aplicado aos Servidores Municipais. Já está mais que comprovado que essa metodologia representativa se encontra ultrapassada e já não surte mais o mesmo efeito.

O fato de os Sindicatos terem permitido que o prefeito de Maceió, Rui Palmeira, passasse mais de seis meses para ao final dizer simplesmente que não iria conceder reajuste, já é o suficiente para se perceber que a forma de representar os Guardas Municipais e os demais Servidores precisa urgentemente ser revista.
GM NOTÍCIA-AL


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