É exatamente nessas audiências de custódias que bandidos de alta
periculosidade estariam tirando proveito para relatar ao juiz terem sido
espancados e torturados para confessarem crimes que não teriam praticado com o
intuito de se livrarem da prisão. Eles, os bandidos, ao serem pegos em
flagrantes, estariam reagindo à prisão numa tentativa de sofrerem pequenas escoriações
visando usar tais hematomas em seu favor na frente do magistrado.
A decisão de alguns juízes de botar frente a frente, durante essas
audiências, o acusado e os policiais que efetuaram sua prisão, tem gerado
insatisfação aos agentes de segurança pública que classificam tal situação como
sendo constrangedora diante de um magistrado e promotor público.
O álibi usado pelos bandidos diante do juiz para se livrar da prisão já
teria dado certo em várias situações e teria deixado Policiais Militares indignados.
Um último caso teria ocorrido na semana passada onde a PM teria prendido em
flagrante um suspeito de ter praticado assaltos a uma farmácia na Ponta Verde e
a uma loja de tintas no Poço. O preso teria dito ao magistrado ter sido coagido
e espancado. Acreditando na versão do suspeito, o juiz teria mandado chamar o
comandante do batalhão e o colocado frente à afrente com o acusado que mais uma
vez reiterou ter sido coagido.
Mesmo decretando a prisão preventiva do acusado, o magistrado não aliviou
para os policiais, determinou que fosse aberto processo investigatório para
apurar o que chamou de “graves acusações” contra os policiais, e teria
notificado o comando da PM, o Secretário Estadual de Segurança, a Comissão de
Direitos Humanos, o Conselho Estadual de Segurança e ao governador do estado, a
apurar tais acusações.
Verdade ou não, já que os fatos que envolvem as partes deverão ser apurados com rigor, fica o alerta para os Guardas Municipais alagoanos ao efetuarem prisões no exercício da profissão.
Verdade ou não, já que os fatos que envolvem as partes deverão ser apurados com rigor, fica o alerta para os Guardas Municipais alagoanos ao efetuarem prisões no exercício da profissão.
GM NOTÍCIA-AL
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