18 de julho de 2017

ENTENDA POR QUE POLICIAIS QUE ATUAM EM MACEIÓ AMEAÇAM PARAR DE PRENDER BANDIDOS

Quando o policial prende um suspeito em flagrante por ter cometido um crime o mesmo é conduzido a um delegado de Polícia Civil, que ouve testemunhas, vitimas, o próprio acusado, chegando a colhe, às vezes, a confissão do criminoso. Em seguida, o suspeito é conduzido a um juiz plantonista que avalia se há ou não necessidade de o autor do crime permanecer preso.

É exatamente nessas audiências de custódias que bandidos de alta periculosidade estariam tirando proveito para relatar ao juiz terem sido espancados e torturados para confessarem crimes que não teriam praticado com o intuito de se livrarem da prisão. Eles, os bandidos, ao serem pegos em flagrantes, estariam reagindo à prisão numa tentativa de sofrerem pequenas escoriações visando usar tais hematomas em seu favor na frente do magistrado.  
  
A decisão de alguns juízes de botar frente a frente, durante essas audiências, o acusado e os policiais que efetuaram sua prisão, tem gerado insatisfação aos agentes de segurança pública que classificam tal situação como sendo constrangedora diante de um magistrado e promotor público.

O álibi usado pelos bandidos diante do juiz para se livrar da prisão já teria dado certo em várias situações e teria deixado Policiais Militares indignados. Um último caso teria ocorrido na semana passada onde a PM teria prendido em flagrante um suspeito de ter praticado assaltos a uma farmácia na Ponta Verde e a uma loja de tintas no Poço. O preso teria dito ao magistrado ter sido coagido e espancado. Acreditando na versão do suspeito, o juiz teria mandado chamar o comandante do batalhão e o colocado frente à afrente com o acusado que mais uma vez reiterou ter sido coagido.

Mesmo decretando a prisão preventiva do acusado, o magistrado não aliviou para os policiais, determinou que fosse aberto processo investigatório para apurar o que chamou de “graves acusações” contra os policiais, e teria notificado o comando da PM, o Secretário Estadual de Segurança, a Comissão de Direitos Humanos, o Conselho Estadual de Segurança e ao governador do estado, a apurar tais acusações.

Verdade ou não, já que os fatos que envolvem as partes deverão ser apurados com rigor, fica o alerta para os Guardas Municipais alagoanos ao efetuarem prisões no exercício da profissão.
GM NOTÍCIA-AL   

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