HÁ PREVISÃO DE QUE O IPREV PROMOVA ESSE MESMO REAJUSTE NO PRÓXIMO ANO PARA
OS GUARDAS MUNICIPAIS E DEMAIS SERVIDORES
Por iniciativa dos Auditores da Receita Federal, que entraram com ação
judicial, o juiz substituto da 21ª Vara Federal de Brasília, Rolando Valcir
Spanholo, suspendeu, imediatamente, os efeitos da Medida Provisória nº 805/2017,
editada por Michel Temer, que aumentava a contribuição previdenciária de
Servidores Federais que ganham acima de R$ 5,3 mil, de 11% para 14%. Ainda cabe
recurso da decisão.
O Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Maceió (IPREV)
já se manifestou quanto à possibilidade de aumentar também o percentual das
contribuições previdenciárias no próximo ano. Uma matéria veiculada no G1
Alagoas, nessa quinta-feira 14/12, apontou que a Prefeitura gastará em 2018 R$
300 milhões com a Previdência Municipal. Algumas lideranças do funcionalismo já
classificaram esses números como mentirosos.
Ainda não é possível avaliar qual será a atitude dos Sindicatos e das
Associações que representam os Guardas Municipais de Maceió e demais servidores
frente a esse aumento nas contribuições previdenciárias, toda via, a medir pelo
esvaziamento do funcionalismo dos atos por reajuste salarial desse ano, que foi
zero, há uma grande possibilidade de o prefeito Rui Palmeira não sofrer
críticas ou mesmo pressão ao promover mais essa redução nos salários já tão defasados
das categorias.
A Medida Provisória editada por Michel Temer, que entre outras medidas maléficas
aos servidores aumenta o valor das contribuições previdenciárias de 11% para
14% das remunerações superiores a R$ 5,3 mil, tem sido alvo constante de críticas
pelos Servidores Públicos nas esferas federal, estadual e municipal de todo o
país.
Independentemente do grau de insatisfação existente hoje por parte de
Guardas Municipais e demais Servidores para com lideranças sindicais “a” ou “b”,
é preciso que haja uma intensa discussão coletiva no sentido de que venha acontecer um
esperneamento das categorias visando pressionar o prefeito Rui Palmeira a não
promover mais essa defasagem salarial no próximo ano.
GM NOTÍCIA-AL
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