15 de dezembro de 2017

AUDITORES DA RECEITA FEDERAL CONSEGUEM SUSPENDER , VIA JUSTIÇA, REAJUSTE DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA


HÁ PREVISÃO DE QUE O IPREV PROMOVA ESSE MESMO REAJUSTE NO PRÓXIMO ANO PARA OS GUARDAS MUNICIPAIS E DEMAIS SERVIDORES

Por iniciativa dos Auditores da Receita Federal, que entraram com ação judicial, o juiz substituto da 21ª Vara Federal de Brasília, Rolando Valcir Spanholo, suspendeu, imediatamente, os efeitos da Medida Provisória nº 805/2017, editada por Michel Temer, que aumentava a contribuição previdenciária de Servidores Federais que ganham acima de R$ 5,3 mil, de 11% para 14%. Ainda cabe recurso da decisão.

O Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Maceió (IPREV) já se manifestou quanto à possibilidade de aumentar também o percentual das contribuições previdenciárias no próximo ano. Uma matéria veiculada no G1 Alagoas, nessa quinta-feira 14/12, apontou que a Prefeitura gastará em 2018 R$ 300 milhões com a Previdência Municipal. Algumas lideranças do funcionalismo já classificaram esses números como mentirosos.

Ainda não é possível avaliar qual será a atitude dos Sindicatos e das Associações que representam os Guardas Municipais de Maceió e demais servidores frente a esse aumento nas contribuições previdenciárias, toda via, a medir pelo esvaziamento do funcionalismo dos atos por reajuste salarial desse ano, que foi zero, há uma grande possibilidade de o prefeito Rui Palmeira não sofrer críticas ou mesmo pressão ao promover mais essa redução nos salários já tão defasados das categorias.

A Medida Provisória editada por Michel Temer, que entre outras medidas maléficas aos servidores aumenta o valor das contribuições previdenciárias de 11% para 14% das remunerações superiores a R$ 5,3 mil, tem sido alvo constante de críticas pelos Servidores Públicos nas esferas federal, estadual e municipal de todo o país.

Independentemente do grau de insatisfação existente hoje por parte de Guardas Municipais e demais Servidores para com lideranças sindicais “a” ou “b”, é preciso que haja uma intensa discussão coletiva no sentido de que venha acontecer um esperneamento das categorias visando pressionar o prefeito Rui Palmeira a não promover mais essa defasagem salarial no próximo ano.
GM NOTÍCIA-AL      

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