A rejeição dos servidores aos
3% de reajuste oferecido pelo prefeito Rui Palmeira, frente a uma defasagem
salarial acumulada de 15,41%, e a greve por tempo
indeterminado foram aprovados na manhã de ontem 11/07, durante assembleia geral unificada
realizada no Clube Fênix Alagoano.
Os Servidores Municipais
cobram do prefeito Rui Palmeira o cumprimento das Leis Municipais e, sobre
tudo, da Constituição Federal, que assegura as categorias, no mês da data-base,
janeiro de cada ano, o repasse anual do percentual da inflação medido pelo
Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA).
Obedecendo a legislação em
vigor, os Sindicatos, que representam o funcionalismo, terão 72 horas, a contar
da decisão da assembleia, para informar a prefeitura da decisão da greve por
tempo indeterminado.
O Sindicato dos Guardas Municipais de Alagoas deverá convocar assembleia geral para discutir como se dará a participação dos Guardas Municipais de Maceió a esse movimento paredista, já que há um entendimento proibitivo do Supremo Tribunal Federal (STF) para que a categoria, a nível nacional, não possa deflagrar greve.
O prefeito Rui Palmeira
imitiu nota informando que o percentual oferecido aos Servidores, de 3%,
estaria no limite da capacidade das contas da prefeitura.
GM NOTÍCIA-AL
Confira a nota na íntegra.
A proposta de reajuste de 3% ofertada
pela Prefeitura de Maceió é o percentual possível, considerando a capacidade
financeira do Município e respeitando os limites da Lei de
Responsabilidade Fiscal. O reajuste proposto está dentro da média concedida
pelas capitais, de acordo com informações do Fórum Nacional de Secretários
Municipais de Administração das Capitais (Fonac). Maceió registrou cortes
significativos nos repasses federais, mas a Prefeitura tem mantido como
prioridade a regularidade no pagamento da folha salarial.
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