Possível aumento da
violência por causa da pandemia é usado como motivo principal para desmembramento
do ministério pelo líder da bancada da bala, Capitão Augusto (PL-SP). Segundo
ele, medida deve ser tomada até julho.
O presidente Jair Bolsonaro está
decidido a recriar o Ministério da Segurança Pública, separado da Justiça. Segundo seus interlocutores, o presidente
aguarda apenas o melhor momento para colocar o plano em prática, uma vez que
ainda há resistências
internas sobre aumentar o número de pastas. Integrantes da
bancada da bala na Câmara, que fazem lobby para ter um ministério dedicado de
forma exclusiva ao tema, têm reunião marcada no Palácio do Planalto nesta
semana para tratar do assunto.
A ideia de dividir a pasta ganhou força com a exoneração do ex-ministro Sérgio Moro, que exigiu a unificação da Justiça e da Segurança Pública em um superministério antes de assumir o cargo. Com a mudança, a estrutura hoje comandada por André Mendonça ficará esvaziada, sem seus órgãos mais importantes, como a Polícia Federal, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
A ideia de dividir a pasta ganhou força com a exoneração do ex-ministro Sérgio Moro, que exigiu a unificação da Justiça e da Segurança Pública em um superministério antes de assumir o cargo. Com a mudança, a estrutura hoje comandada por André Mendonça ficará esvaziada, sem seus órgãos mais importantes, como a Polícia Federal, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Um dos principais cotados para
assumir o novo Ministério da Segurança Pública, o ex-deputado Alberto Fraga (DEM) esteve
na terça-feira passada no Palácio do Planalto. Na ocasião, defendeu a divisão
das pastas. "Se você pegar a estrutura da Senasp (Secretaria Nacional de
Segurança Pública) e criar o ministério não há acréscimo nenhum de despesa, a
não ser o salário do ministro. Só isso", defendeu Fraga na ocasião.
No início de maio, após a demissão de Moro, Bolsonaro admitiu que Fraga teria chance de ser nomeado ministro. "É meu amigo desde 1982", justificou.
Uma tentativa de dividir os ministérios em janeiro deste ano quase precipitou a saída de Moro do cargo. Na ocasião, Bolsonaro chegou a anunciar que estudava a separação em reunião no Palácio do Planalto com secretários estaduais de segurança. Diante da repercussão negativa e a sinalização de que estava esvaziando seu então "superministro", recuou.
No início de maio, após a demissão de Moro, Bolsonaro admitiu que Fraga teria chance de ser nomeado ministro. "É meu amigo desde 1982", justificou.
Uma tentativa de dividir os ministérios em janeiro deste ano quase precipitou a saída de Moro do cargo. Na ocasião, Bolsonaro chegou a anunciar que estudava a separação em reunião no Palácio do Planalto com secretários estaduais de segurança. Diante da repercussão negativa e a sinalização de que estava esvaziando seu então "superministro", recuou.
Fonte: Estado de Minas Gerais
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