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Eduardo Canuto, Secretário Municipal de Governo. |
Dos 14 mil funcionários municipais de Maceió, 12 mil não
sofrerão baixa salarial e desses, 2 mil terão acréscimo no valor da
insalubridade.
Os projetos
de lei enviados pela Prefeitura de Maceió à Câmara Municipal não retiram
direitos e nem reduzem salários dos servidores, diz o secretário de Governo do
Município, Eduardo Canuto. Segundo ele, de um pouco mais de 14 mil
funcionários, dois mil deles, de nível superior e com salários no teto, tiveram
uma queda no valor da insalubridade por conta da disparidade no cálculo.
O secretário
explica que mais de dois mil servidores que recebem insalubridade terão
acréscimo e não perda no salário, e que não há nenhuma redução nos salários dos
demais. “Continuam asseguradas a produtividade, periculosidade e risco à vida”,
acrescenta. “Agentes de trânsito e de endemias, guardas municipais,
professores, pessoal do administrativo, ninguém terá baixa em seus
vencimentos”, reforça Canuto.
Por duas
vezes nos últimos cinco dias, Canuto se reuniu com a bancada do governo
municipal na Câmara para explicar, junto com o secretário municipal de Gestão
Pública, Reinaldo Braga, as medidas. “Há um risco iminente de colapso nas
finanças do município e isso significa atraso na folha salarial e a
fornecedores, comprometendo a prestação de serviços em todas as áreas”, adverte
o secretário.
“A
responsabilidade do prefeito com a gestão deve ser vista pelos vereadores como
um ponto positivo, outro, talvez, em fim de governo, deixasse que o seu
sucessor arcasse com o ônus da ingovernabilidade”, comenta Canuto, esperando
que o legislativo entenda a necessidade de se aplicar essas mudanças.
Em 2018, o
município de Maceió teve uma perda de 68 milhões de reais do Fundo de
Participação dos Municípios (FPM). Segundo o Tesouro Nacional, é a
terceira capital brasileira que mais gasta com salários, chegando hoje a
atingir o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), com uma
folha cujo crescimento anual é de 3,5%.
Fonte: Tribuna Hoje
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