A
exclusão da tão almejada aposentadoria especial do texto da reforma da
previdência levou Guardas Municipais e demais profissionais da segurança
pública de todo o país, aqueles que ajudaram Bolsonaro a chegar ao poder, a se
sentirem traídos pelo presidente.
Em tom de indignação e revolta, no último dia 1 de julho, durante ato de protesto
unificado realizado na Câmara dos Deputados, em prol da aposentadoria especial,
profissionais da segurança pública fizeram história em Brasília.
Naquela
ocasião, as categorias davam os primeiros sinais de que já não havia mais laços
de confiança e de esperança da parte deles para com o presidente da república,
e esse anúncio de rompimento foi dado em alto e bom som: “Acabou o amor; Bolsonaro traidor”.
O mesmo sentimento de traição e revolta, os
profissionais da segurança pública também teriam atribuído ao Partido Social
Liberal (PSL). Segundo algumas lideranças, o PSL teria, de última hora, recebido
ordens e desistido de apoiar a inclusão da aposentadoria especial no relatório
final da reforma.
Caso os Policiais e Bombeiros Militares do
país também decidam reconhecer Bolsonaro como traidor, vindo a aderir à próxima
mobilização policial, já que essas duas categorias também foram penalizadas com
a última decisão da comissão especial da reforma, o coro “Acabou o amor; Bolsonaro traidor” poderá ecoar mais forte na
Câmara dos Deputados.
GM
NOTÍCIA-AL
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