Representantes
dos Guardas Municipais ganharam mais tempo em Brasília para tentar articular mudanças
no projeto que regulamenta a aposentadoria por periculosidade.
É
que no dia de ontem (4) o senador Eduardo Braga (MDB-AL) decidiu adiar a
apresentação do projeto. Ele alegou que pretende analisar o texto com calma por
entender que “os trabalhadores precisam saber, de forma transparente e
rigorosa, quais são os seus direitos”.
As
regras contidas no texto inicial do projeto prever aposentadoria por
periculosidade para Guardas Municipais, inseridos em regime próprio de
previdência, com 60 anos de idade, desde que tenham exercido a profissão por 25
anos fazendo uso de arma de fogo.
Representantes
dos Guardas Municipais se manifestaram contrários à proposta, é lógico, e estão tentando
mudar essa regra em Brasília. Eles alegam que o texto apresentado não contempla
a categoria.
O
fato é que, a grande maioria dos GMs, dado a falta de interesse dos prefeitos, ainda
exercem a profissão desarmados, e os que hoje atuam armados vão completar 60
anos de idade sem ter alcançado a exigência de 25 anos usando a arma de fogo
como instrumento de trabalho.
Caso
os representantes dos Guardas Municipais não consigam reverter essa situação em
Brasília, lamentavelmente, a categoria terá que trabalhar até os 65 anos para poder se aposentar.
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