Ou seja, um executivo federal,
estadual ou municipal não poderia aumentar o salário do seu funcionalismo
público em parcelas que ficassem a cargo de quem irá sucedê-lo. Se a proibição
for aprovada, os governantes não poderiam, por exemplo, conceder reajuste no
seu último ano de mandato que viesse a valer apenas no período seguinte.
Atualmente, a legislação já proíbe
que um governante conceda reajuste nos seis meses anteriores à eleição. Não
impede, porém, que antes desse prazo seja dado aumento ao servidor que entre em
vigor no ano seguinte, pós-eleição. A ideia do governo proibiria esse tipo de
conduta, vista como populista e muitas vezes irresponsável do ponto de vista fiscal.
Afinal, a conta fica para o sucessor.
Chamado pelo ministro da Economia,
Paulo Guedes, de Plano Mansueto, por estar sendo elaborado pelo secretário do
Tesouro Nacional, o programa prevê um alívio de R$ 10 bilhões anuais a estados
em crise, que teriam a autorização para obter empréstimos para bancar despesas
desde que se comprometessem com medidas de ajuste fiscal. Entre elas, venda de
ativos e veto a reajuste de servidores.
Três estados
estão em situação fiscal mais crítica: Rio de Janeiro, que já assinou um plano
de recuperação fiscal com a União; Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Este
último tem um rombo de R$ 150 bilhões, acima dos R$ 92 bilhões do Rio quando
ele firmou o programa de recuperação com o governo federal, autorizando o
estado a suspender os pagamentos de sua dívida com a União.
Fonte: Blog do
Valdo Cruz
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