Após ser aprovado pela Comissão Especial da Reforma da Previdência, o texto do relator seguirá para a apreciação do Plenário da Câmara dos Deputados, com isso ficará mais difícil conseguir incluir a categoria no contexto da aposentadoria policial, isso porque o governo deverá obter a maioria dos votos favoráveis a não mudanças no texto.
Se o governo conseguir aprovar o texto do relatório na primeira votação no plenário da Câmara, deixando os Guardas Municipais de fora da aposentadoria policial, por exemplo, provavelmente o resultado da segunda votação na Câmara também será em desfavor da categoria.
Aprovado em duas votações na Câmara, o texto seguirá para apreciação no Senado Federal onde também passará por duas votações, contudo, os Guardas Municipais terão que se esforçar mais ainda para convencer os Senadores de que também estão inseridos no rol dos profissionais que integram a segurança pública, o que não será fácil.
Não podemos deixar de ressaltar que toda essa penúria pela qual vem passando os Guardas Municipais, para conseguir tratamento igualitário na reforma da previdência, se atribui a decisão do presidente Bolsonaro e a do Ministro da Economia, Paulo Guedes, que equivocadamente teriam decidido deixar a categoria de fora das regras da aposentadoria policial.
Diante de toda essa luta em prol de assegurar o direito de igualdade para os Guardas Municipais na reforma da previdência, não podemos deixar de enaltecer o esforço incessante e obstinado dos representantes da categoria, quer seja a nível municipal, estadual ou nacional, em fim, todos têm lutado bravamente para reverter esse quadro.
GM NOTÍCIA-AL
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