Após a rejeição do primeiro dos quatro
destaques ao projeto de lei 1645/19, que trata da proteção social dos
militares, conhecido como a reforma da previdência das Forças Armadas, o
presidente da comissão especial do PL, José Priante (MDB-PA), suspendeu a
sessão momentaneamente, por conta de tumulto na sala de reuniões, depois que
praças das Forças Armadas, esposas e pensionistas de militares protestaram
contra a rejeição do destaque com gritos de "Bolsonaro traidor".
O destaque, apresentado pelo Psol,
propunha a unificação dos adicionais de habilitação, para que o benefício
atingisse todos os militares, inclusive a base da hierarquia. Com a rejeição,
sob o argumento de que seria inconstitucional ao criar novas despesas para a
União, o relator Vinícius Carvalho (Republicanos-SP) apontou um impacto de R$
130 bilhões aos cofres da União, diversas pessoas que assistiam à sessão
começaram a gritar que o projeto era feito para beneficiar generais e que
prejudicava a base da carreira militar. A reunião foi retomada cerca de 20
minutos depois, sem público, e todos os destaques foram derrubados.
Fonte: Gazeta do Povo
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