9 de janeiro de 2020

REPRESENTANTES DAS CHAPAS CONCORRENTES AO SINDGUARDA-AL VOLTAM A SE CONFRONTAR NO WHATSAPP


No dia de ontem (8) os dois presidentes que integram a Chapa 2 (Diogo Ribeiro) e a Chapa 1 (Carlos Pisca) voltaram a trocar insultos e acusações em um grupo no WhatsApp.

Agora quero dizer ao senhor Diogo Cavalcante [Chapa2] que o Sindicato não paga meu plano de saúde não senhor Diogo, aquilo ali é o plano das funcionárias, senhor Diogo. Sim senhor Diogo, eu almoço as custas do Sindicato quando viajo, e o senhor que ia pras farras, senhor Diogo, em Delmiro Gouveia mais o Cleif, que lhe apoia, o ex-presidente. E aí senhor Diogo, o que o senhor me diz? E o adicional noturno que o senhor não se pronunciou ainda, senhor Diogo? Tem mais coisa viu! A gente vai botar no grupo! Eita que tem um monte de cheque no Sindicato que eu não sei de quem é. Disse Carlos Pisca (Chapa 1) no tom de ameaça.

Diante do discurso ameaçador e, sobretudo, intimidador do presidente Carlos Pisca (Chapa 1) para com o seu opositor, o presidente da Chapa 2, Diogo Ribeiro, também divulgou áudio no grupo se defendendo das acusações e disparou críticas contra Carlos Pisca.

Sobre os fatos que o senhor está falando. Eu não queria adentrar nessa seara, mas já que o senhor tá provocando, porque o senhor não faz como eu fiz hoje no Ministério Público, denunciei o senhor por falsidade ideológica, por fraude administrativa, apropriação indébita, dilapidação, malversação. O senhor se utilizou da confiança do cargo e dos Guardas Municipais pra violar o Estatuto e obter vantagem ilícita, dentre outras fraudes que o senhor cometeu. Porque o senhor não explica o dinheiro, R$ 6.900,00 que foi pego com agiota, eu tenho documento que comprova, que diz que houve falsificação na assinatura”. Se defendeu e acusou Diogo Ribeiro presidente da Chapa 2.

Nessa mesma proporção de trocação de farpas, militantes e simpatizantes das duas chapas também fizeram uso do WhatsApp para defender seus candidatos buscando conquistar votos nos municípios com GMs aptos a votar, todavia, por razões ainda desconhecidas, a Comissão Eleitoral ainda não divulgou o quantitativo de Guardas Municipais que irão às urnas nesta eleição.

É óbvio que os Guardas Municipais alagoanos não aprovam esse confronto lamentável entre os candidatos das chapas concorrentes, até porque há pauta bem mais importante do interesse da categoria que poderia estar sendo debatida nesse momento oportuno.

A padronização de um plano de cargos com carreira única previsto na Lei 13.022/2014, a implementação de medidas para agilizar a ampliação do porte de arma, igualmente os esforços a serem feitos visando a aprovação da PEC paralela, são temas relevantes que poderiam estar sendo explorados pelos candidatos ao invés dessa trocação inútil de farpas.  


Por intervenção do Ministério Público do Trabalho, as eleição que estavam previstas para acontecer nessa sexta-feira (10) foi adiada para o dia 27 de janeiro.

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